Sempre ouvimos reclamações de alguns clientes e amigos sobre as redes sociais e suas políticas de uso, especialmente, quando eles têm o seu perfil ou página congelados e/ou removidos pelo serviço em pauta.
A grande verdade é que as redes sociais, por mais que sejam amigáveis, funcionais, hiperpopulares e, além de tudo, gratuitas, não pertencem ao usuário: o que você publica dentro delas não é 100% seu.
“Como assim?”, você deve estar se perguntando.
O fato de os serviços serem gratuitos não implica que eles sejam seus. Logo, falando abertamente, você é um cliente deles. E isso independe do serviço que a rede social oferece, seja ele um álbum de fotos, um blog, um microblog ou, até mesmo, as postagens no famoso Facebook.
Sabendo agora que você nada mais é do que um cliente, o que vale muito a pena fazer na hora de começar a usar qualquer serviço nas redes sociais é ler o famoso “termo de uso”. Essa atitude previne futuros sustos ou desgostos.
Um bom e recente exemplo de desgosto foi o caso dos usuários do Instagram, que ficaram revoltados ao saber que o serviço cool de hospedagem de fotos poderia, se bem entendesse, vender as imagens publicadas em seu site, sem dividir nenhuma parte do lucro com os fotógrafos – no caso, os usuários do serviço.
E por que eles ficaram tão bravos? Digo, com certeza absoluta: porque não haviam lido os termos de uso.
Facebook, Twitter, Google +, Instagram, MYSPACE e um outro “sem-número” de redes sociais ao redor do mundo não pertencem a você. Ponto final. Por mais que você passe boa parte do seu dia conectado a alguma delas, seja pelo computador, seja pelo seu dispositivo móvel, elas não são propriedade sua, por mais que o conteúdo publicado ali seja de sua autoria.
O que nós, da Trama Comunicação, sempre sugerimos e esclarecemos aos clientes é que, a partir do momento em que utilizam um serviço de rede social, temos de estar mais do que atentos aos termos de uso e às possíveis alterações nesse serviço. E, embora as redes sociais facilitem o contato e aproximem pessoas, marcas, produtos e empresas, o canal que escolhemos utilizar não nos pertence. Jogar pelas regras do jogo nunca fez tanto sentido como nesse caso.