Alvo de estudos da psiquiatria, o transtorno dissociativo de identidade, conhecido popularmente como dupla personalidade, pode causar incapacitação de funções cognitivas e perceptivas no doente. Da mesma forma, uma empresa “duas caras” está fadada a ter problemas, cedo ou tarde. É com base nesta associação que elaboramos este post, o terceiro da série Estar por estar nas Redes Sociais é fria.
Você certamente já ouviu a expressão “para inglês ver”, que faz alusão ao discurso demagogo – o famoso fala, mas não faz. Infelizmente, o mundo corporativo ainda convive com esse tipo de postura que, definitivamente, não é algo que se espera de uma organização profissional.
Discursos e ações devem estar alinhados com a imagem que se deseja construir ou manter, externa e internamente. De que adianta criar perfis em redes sociais para se comunicar com públicos externos, se proíbe os colaboradores de acessarem esses canais? É um exemplo dupla personalidade corporativa.
É fundamental adotar estratégias condizentes com um discurso único. Se a organização necessita criar perfis em redes sociais, antes precisa pensar em seu público interno. Não é legal para transmitir uma imagem de corporação atualizada e engajada perante aos olhos externos, se internamente ela é tirana e retrógrada.
Portanto, nada de bloqueios ou restrições nas redes sociais. Alinhe diretrizes, faça recomendações e, se necessário, crie um manual de boas práticas, se o seu medo é liberar o acesso e isso impactar na produtividade de seus colaboradores. O importante é torná-los parte das ações da empresa no ambiente digital. Um dos clientes da Trama, além de ter um manual desse tipo, ainda mantém redes sociais internas para fomentar a interação entre os profissionais. É um bom exemplo de discurso alinhado.
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