Esse é o momento de as empresas pensarem não só em suas próprias questões individuais, mas também no seu papel diante da sociedade para reforçar valores sólidos e relevantes.

 

Essa é a primeira pandemia de uma era digital em que o comportamento dos consumidores se transforma a cada dia.

Esse público, há alguns anos, tem deixado de considerar somente as características dos produtos e serviços e estão prestando muita atenção em propósito de marca, fator humano, posicionamento e ações de solidariedade realizadas pelas empresas.

Por conta disso, agora é o momento de as marcas pensarem não só em suas próprias questões individuais, mas também no seu papel diante da sociedade. São tempos de reforçar ou até desenvolver valores sólidos e relevantes.  

 

Ações em prol da sociedade  

 

Desde que a quarentena começou, estou acompanhando ações de solidariedade e empáticas de marcas que passaram, por exemplo, a utilizar suas estruturas para a produção de produtos diferentes da categoria em que atuam, em prol de um auxílio à sociedade.

Outras ações que tenho percebido que estão sendo muito apreciadas pelos consumidores, são as parcerias com causas sociais e, nesse caso, quero destacar dois projetos bem bacanas realizados por alguns dos nossos clientes em em Assessoria de Imprensa e Relacionamento com Influenciadores Digitais

 

Fornada do Bem

Projeto realizado entre a Wickbold (nosso cliente) e a Heineken, com o objetivo de ajudar famílias em estado de vulnerabilidade devido às consequências do novo coronavírus. Trata-se da utilização de parte do malte da fabricante de cerveja para produzir 40 toneladas em fatias de pão para consumo do público nestas condições. Segundo as empresas, o projeto vai destinar todo o volume – que na prática representa 2 milhões de fatias e 1 milhão de sanduíches – à ONG Banco de Alimentos no estado de São Paulo.

 

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Máscaras do Bem

Outro cliente da Trama, a Singer, líder mundial na fabricação de máquina e acessórios de costura, realizou doações de máquinas de costura e ferros de passar para quatro instituições que contavam com voluntários costurando máscaras e roupas com o intuito de contribuir com insumos para hospitais e para a população. 

 

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Apoio aos colaboradores

Importante reforçar que a humanidade da marca não é valorizada e reconhecida apenas por ações com consumidores, mas também com seu público interno. A Intelbras, outro cliente da agência, criou o Programa de Apoio ao Colaborador, que possui diversos tipos de auxílio à saúde e bem-estar dos mais de 3.500 funcionários da empresa e seus familiares, tais como orientação psicológica, jurídica, financeira, educação física, nutricional e fisioterápica. 

Já a RTE Rodonaves, uma das maiores empresas do país no setor de transporte, também cliente da Trama, tem se comunicado com seus colaboradores diariamente por meio de um aplicativo, disponível para todos os níveis hierárquicos, para que eles não se sintam tão distantes da companhia nesse período. Pela tecnologia, a comunicação interna investe em conteúdos leves que vão desde dicas de boa alimentação, ginástica laboral, até cuidados de saúde importantes para esse período. Há ainda um espaço para que todos colaborem com dicas de séries, filmes, livros, ou seja, ações de entretenimento, de maneira que não sejam enviadas apenas informações que todos já têm acompanhado nas mídias.

 

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O que sua empresa pode fazer pelas pessoas? 

 

Um estudo realizado pela Meca e pela Talk Inc chamado “Um retrato do hoje. Um pensar para o amanhã” apontou que para 32% das pessoas as marcas/empresas poderiam estar fazendo algo por elas durante a pandemia.

De acordo com Maíra Miranda, CCO da Meca, “a pesquisa confirma uma grande expectativa por parte das pessoas em relação à atuação de marcas e empresas. Elas realmente acreditam no poder e na responsabilidade que a iniciativa privada tem em ajudar o indivíduo e a sociedade”. 

 

O “novo normal” da solidariedade

 

Não dá para negar que vivemos atualmente em um cenário diferente e as empresas precisam estar em constante movimento para se adaptar às necessidades, sentimentos e percepções dos consumidores.

O mercado global tem sinalizado ao longo das últimas décadas que há sim uma preocupação com valores, sobretudo em momentos como o que estamos passando.

É essencial, portanto, que as marcas encontrem de uma vez por todas o seu espaço e se transformem, se resignifiquem.

A pandemia deve ser encarada como um desafio, mas também como uma oportunidade e possibilidade de as marcas repensarem seus propósitos para, assim, colocá-los em prática. O foco deve ser agregar valor por meio de medidas que deem lastro ao colaborativo e ao senso de humanidade.