Por outro lado, os colaboradores também procuram trabalhar em empresas em que podem confiar. A época do “faça o que eu falo e não o que eu faço” já ficou para trás!

E existem algumas premiações e rankings que podem reafirmar a reputação de uma empresa ou organização (ou pelo menos contribuir para disseminar boas práticas), trazendo benefícios para a marca empregadora. É o caso do cobiçado GPTW – Great Place to Work ou do Prêmio Aberje, por exemplo.

Sua empresa investe em rankings e premiações? Vamos dialogar sobre isso neste artigo?

Reconhecendo esforços

De acordo com o site do Prêmio Aberje, “os investimentos em Comunicação Organizacional no Brasil hoje ultrapassam os R$ 13 bilhões. Em torno desse mercado, gravitam empresas de todos os portes, agências, consultorias, assessorias, órgãos públicos e organizações do terceiro setor que utilizam as estratégias e meios de comunicação para ampliar o diálogo com os stakeholders, garantir um posicionamento preferencial perante eles e gerar impactos positivos na sociedade.”

Neste sentido, premiações como esta reconhecem os esforços não só das equipes de comunicação, mas de outras áreas corporativas. Além disso, cada premiação gera uma base de cases e dados muito rica para o meio acadêmico e para o mercado, disseminando boas práticas e produzindo conhecimento.

Para Tauanne Paduim, Head de Recursos Humanos para América Latina da Solenis, – cliente do Grupo Trama Reputale no núcleo de CI – os prêmios servem como fonte de inspiração e são também balizadores das ações.

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Tauanne Alves, head de RH da Solenis para a América Latina.

“Sou uma pessoa movida a cases. Tudo que eu já li, por exemplo, nas edições da Harvard Business Review, ou em artigos de MBA ou pós-graduação me mostrou cases inspiradores. Tenho até hoje as empresas que eu li nestes cases como referência. Os prêmios e pesquisas são balizadores para nós. No dia a dia, acabamos fazendo as coisas muito de forma isolada e, quando temos a oportunidade de sermos avaliados, podemos ‘testar’ para saber se estamos no caminho certo com as nossas iniciativas”.

Marca empregadora e engajamento

Citamos aqui o Prêmio Aberje, mas existem muitas outras premiações sérias e de grande importância no mercado, como o Prêmio Jatobá, o Prêmio Empresas que Melhor se Comunicam com os Colaboradores (PEMCC), Employer Branding Brasil, Prêmio Gestão RH, entre outros, não só ligados às áreas de Comunicação e RH, mas relacionados a cada área de negócio específica das empresas/organizações.

E também os rankings, que são muito cobiçados pelas empresas, por trazerem ainda mais validação e respeito às marcas. O GPTW (Great Place to Work) publica anualmente mais de 40 rankings, reconhecendo as Melhores Empresas para Trabalhar em âmbito nacional, regional, setorial (como TI e Saúde) e temático (Melhores Empresas para Mulheres).

Este tipo de ‘selo’ gera um reconhecimento interno e externo, trazendo mais valor para marca, confiança por parte dos clientes, visibilidade do mercado e sentimento de orgulho para os colaboradores.

“Fazer parte de uma empresa premiada por uma ação que impacte positivamente algum de seus múltiplos públicos (interno, comunidade, imprensa, consumidores, influenciadores etc.) é razão de orgulho para seus colaboradores, por ser a consagração de que ela atua com respeito e responsabilidade. As instituições que são sérias nas premiações deixam muito claro em seus regulamentos a forma como os cases são avaliados. Portanto, ser vencedor de um prêmio coloca a empresa em um patamar superior de reconhecimento, contribuindo para o fortalecimento de sua imagem e reputação, interna e externa.” – ressalta Denise Pragana, Gerente de Atendimento do Núcleo de CI da Trama, que já participou como jurada em premiações, como a da Aberje.

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Denise Pragana, gerente de atendimento do núcleo de CI do Grupo Trama Reputale.

Tauanne também corrobora com a ideia de que a participação em premiações é uma estratégia de marca empregadora. “A própria inscrição já traz muita visibilidade para a marca. Podemos usar este selo depois nas comunicações que fazemos sobre a Solenis. Isso atrai, chama a atenção. Os colaboradores sentem orgulho com este tipo de premiação. É muito legal quando a empresa em que trabalhamos tem um destaque por fazer algo diferente. É algo que os colaboradores podem contar para amigos e familiares. Certamente é uma estratégia de marca empregadora.” – afirma.

Pesquisas vão além da avaliação

Já pesquisas de clima organizacional, reputação corporativa ou de imagem da marca ajudam as instituições não só a avaliarem suas atividades e acertarem os rumos do planejamento, mas também atuam como ferramentas de marca empregadora.

A Solenis utilizou, em 2022, o resultado da Pesquisa Humanizadas, que faz uma avaliação 360º dos múltiplos stakeholders das empresas e dos níveis de consciência nos negócios.

“Ficamos bem-posicionados na pesquisa e utilizamos o selo ao longo do ano em comunicações internas e palestras para o público externo. Como foi uma pesquisa que entrevistou não só nossos colaboradores, mas também clientes, fornecedores e familiares, isso trouxe um reconhecimento importante. Exibir este resultado deu muito orgulho e percebi um engajamento das pessoas por trabalhar em uma empresa que foi reconhecida.” – complementa Tauanne.

E então? Acredita que esta seja uma boa estratégia de marca empregadora para sua empresa? Mas, é claro que é necessário um bom planejamento, não só para documentar as ações realizadas prevendo uma futura inscrição/case, como também um planejamento financeiro, pois muitas dessas premiações têm um custo para inscrição…

Nós, do Grupo Trama Reputale, podemos apoiar sua empresa na estruturação de conteúdo para inscrição de cases em premiações, para torná-los ainda mais impactantes e competitivos. Vem dialogar com a gente!