A gente sabe que você está às voltas com o planejamento das ações de 2020, certo? Então, separamos aqui dois passos importantes para você incluir a gestão de crises também nesse projeto.
Para começar, responda: sua empresa já tem um planejamento de gestão de crises estruturado, fundamentado e que já alcançou resultados favoráveis?
Se a resposta for não, continue lendo esse texto! Trago para você as noções básicas de como definir e implantar um plano, como controlar e, principalmente, como obter os resultados esperados na gestão de crises.
Se a resposta for sim, continue lendo esse texto! Você vai ver aqui como aperfeiçoar o seu sistema e melhorar ainda mais os seus resultados.
Por onde começar?
Para começar um plano de gestão de crises consistente você terá que levar em conta dois princípios fundamentais para assegurar bons resultados:
- Adquira uma postura de antecipação, desenvolvendo a cultura de observar possíveis riscos para a estabilidade da empresa:
– circule pela empresa com olhar crítico dos ambientes, máquinas e equipamentos, instalações;
– converse com os gestores das áreas a fim de analisarem atividades, processos e a execução de trabalhos das equipes que possam gerar riscos;
– se aproxime das áreas de Recursos Humanos, Saúde e Segurança Ocupacional, Marketing, Vendas, entre outras que julgar relevantes para o negócio da empresa, e verifique como se dão as relações da sua empresa – e dessas áreas – com cada um dos steakholders envolvidos nesses processos;
- Identifique e analise os riscos levantados de maneira correta para dar a cada um o tratamento adequado para eliminá-los ou mitigar seus efeitos:
– Com os potenciais riscos levantados na etapa anterior, faça um quadro de identificação e análise de cada um deles;
– Nesse quadro, aponte os tipos de riscos, onde ou em qual(is) áreas/atividades da empresa eles têm potencial para ocorrerem;
– Organize estratégias de contenção para cada um desses riscos – e não esqueça de colocar os responsáveis por cada um dos pontos;
– Informe a todos e distribua metas às áreas, envolvendo todo o time da empresa nessa gestão.
Pronto, agora que você já sabe por onde começar – e já percebeu que esse trabalho não é só seu (ou do seu departamento), mas sim, da empresa como um todo, quero destacar para você mais dois pontos que eu acho fundamentais para um bom plano de gestão de crises:
1. Cada risco tem a sua métrica de classificação
Defina uma métrica de classificação para avaliar corretamente a gravidade e a probabilidade do risco acontecer.
Ela deve levar em conta:
- o potencial do risco;
- seu impacto operacional e financeiro;
- seu impacto na imagem e na reputação da empresa.
Defina, também, níveis de alerta:
- de probabilidade do risco ocorrer;
- de gravidade;
- e de severidade.
Com base nessa classificação você tem o panorama e o quadro real dos impactos, podendo definir os cenários para cada um deles.
2. Trate cada risco
Com tudo isso em mãos, você terá um plano preventivo completo com as ações corretas para mitigar, controlar e eliminar os riscos, e suavizar seus impactos.
A próxima etapa é comunicar seus públicos estratégicos – internos e externos – informados e conscientizados sobre o quanto a sua empresa está protegida e que esse trabalho é de responsabilidade de todos. Aproveite esse momento para engajar.
Você sabia que as empresas que implantaram um plano de gestão de crises efetivo, reduziram em 60% as possibilidades de crises corporativas?
Com esse dado em mãos, tenho certeza que você conseguirá trazer para o seu lado sua liderança e, consequentemente, os demais steakholders que precisam fazer parte do processo.
Se antecipar é muito melhor do que viver gerenciando crises a toda hora, não é mesmo? Então, mão na massa! E não se esqueça de voltar aqui e me contar como tem sido essa experiência na sua empresa.
Depois do treinamento, suas equipes saberão como e porquê:
Aprender a criar argumentos fortes e persuasivos, seja pela fala ou escrita.
Fortalecer relações com a audiência para prever e influenciar comportamentos.
Hackear a mentalidade do outro para aumentar a eficiência da abordagem.
Planejar-se para negociações complexas, focadas no ganha-ganha e na cooperação.
Lidar com o “não” e contornar objeções de forma construtiva e criativa.
Dominar os diferentes gatilhos mentais, usando com assertividade em negociações.