O internauta brasileiro consome seis meses para avaliar produtos e empresas quando o assunto é educação. Pesquisa realizada pela TNS Research International à pedido do Google aponta que para cada uma hora de pesquisa offline, o brasileiro gasta três horas na web pesquisando dados sobre graduação, pós-graduação, MBA ou cursos de idiomas.

Nesse período de seis meses, o interessado realiza 5,5 visitas ao site de uma instituição e 1,9 visitas ao ambiente físico. Coletei essas informações durante o evento Think Whith Google, realizado pelo gigante de busca na semana passada para apresentar as principais tendências de comunicação e marketing para os próximos anos em alguns mercados, entre eles a área de educação. Os resultados foram apresentados pelo diretor de contas da TNS, Alexandre Momma. O objetivo era

Internauta considera apenas duas instituições educacionais

Cerca de 40% das  pessoas usa o Google para escolher as opções que vai considerar. Essa não foi a principal novidade, mas sim o fato de o internauta eleger apenas apenas duas opções para avaliar com cuidado. Isso significa que é preciso conquistar atenção do cliente logo no início desse processo. Se a empresa e seu produto não estiver na primeira página do Google, seja por meio de busca orgânica ou link patrocinado, as chances de perder conquistar esse cliente por meio da web são quase nulas.

O estudo apontou ainda que entre as ferramentas de busca são usadas principalmente para: comparar preços e instituições (43%), verificar localização (18%) e avaliar opiniões de outros alunos e clientes (27%).

Os entrevistados apontaram ainda as mídias que mais influenciam no processo de busca: 32% são impactados por emissoras de TV e 18% por sites especializados em educação. Esses dados só comprovam a importância de investir na comunicação transmídia a fim de que a mensagem e sua marca impactem o público onde ele estiver. Por isso, num planejamento de marketing e comunicação, é necessário considerar ações de marketing digital, assessoria de imprensa, conteúdo para o site e mídias sociais, além de eventos presenciais e, em alguns casos, anúncios em mídia de massa.

Metodologia

Para chegar a essas conclusões, a TNS Research International ouviu 600 pessoas entre 18 e 25 anos.  Todas responderam a um questionário online de 20 minutos.  Do total, 11% pertence à classe A, 43% classe B e o restante (46%) à classe C. Cerca de 86% dos entrevistados declararam que decidem pelo curso e instituição e 73% que arcam com os custos.