Um de nossos clientes foi convidado recentemente a comentar sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de realizar, entre os dias 10 e 13 de novembro, testes com a segurança das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2010.

Esse assunto é extremamente interessante e polêmico e, não sei por qual razão, não teve uma grande discussão na mídia. O fato é que abrir o código utilizado nesses equipamentos pode significar perigo, já que na verdade estamos falando da eleição de presidente, governador e deputados de um país grande como o Brasil.

Uma observação importante feita pelo cliente durante a entrevista foi que, mesmo com a supervisão da Polícia Federal, não há como garantir que as pessoas que testarem o sistema realmente vão revelar todas as falhas encontradas.

Aí é que está o grande risco. A premiação oferecida pelo TSE de R$5 mil, R$3 mil e R$2 mil não vale tanto quanto a publicidade envolvida na divulgação de quem possa conseguir interferir no processo eleitoral.

O melhor caminho para realmente encontrar todas as falhas no sistema do TSE, segundo o cliente, seria a contratação de empresas especializadas em segurança da informação. Os resultados seriam cruzados e de uma forma profissional o sistema seria analisado.

Será que essa iniciativa é realmente segura e necessária? O grande teste será mesmo no dia 3 de outubro, quando as eleições forem realizadas.