Há poucos dias, tive acesso à recém-lançada obra de Mark T. Williams, renomado economista, professor da Boston University e que trabalhou durante anos no Fed (Federal Reserve). Intitulado Uncontrolled Risk, o livro fala sobre lições que a crise de 2008, alavancada pela quebra do banco Lehman Brothers, trouxeram ao sistema financeiro mundial. O estudioso é enfático ao afirmar que a grave turbulência ocorrida há três anos representou um divisor de águas na economia planetária. “Há um período pré-Lehman Brothers e outro pós”, diz Williams ao citar o risco sistêmico que acomete as políticas monetárias de todo os países caso decisões estratégicas não sejam eficientemente tomadas em um curto espaço de tempo.
Para o autor, a opção de não socorrer o Lehman Brothers foi um tanto equivocada, uma vez que, prevista pelo próprio governo norte-americano, a falência do banco era considerada apenas um fato isolado, incapaz de provocar o efeito dominó que até hoje verificamos mundo afora. Comparativamente, a crise que agora bate à porta do “velho continente”, sufocando economias como a grega, a italiana, a portuguesa e a espanhola também pode ser considerada tão sistêmica como a primeira, embora o foco seja o endividamento dos governos e as medidas ineficazes contra a recessão e a desaceleração do crescimento, por consequência.
Com base nesse cenário, o que esperar então para 2012?
Há pouco, vimos políticas empreendidas pelo governo federal brasileiro em relação ao aumento da taxação sobre veículos importados, o que nos levou a pensar em uma das principais reportagens desta edição da Fitness Business Latin America, a última de 2011, diga-se de passagem. Será que tal restrição deve chegar ao setor fitness? Que impacto isso pode ocasionar à indústria nacional?
A Trama Comunicação tem se debruçado sobre estudos e teorias para entender os diferentes efeitos da crise atual, de modo a oferecer soluções em comunicação para seus clientes que assegurem a manutenção de horizontes estáveis e auspiciosos. Foi-se o tempo em que períodos de turbulência econômica determinavam cortes no budget das empresas para suas agências de comunicação. A hora é de investir mais do que nunca!