A marca de uma empresa é a sua identidade. É o resultado de tudo que a organização trabalha no dia a dia para apresentar ao público: qualidade, diferenciais, entrega pós-venda etc.

Milhares de marcas fazem parte do nosso cotidiano (você pode conferir mais informações no post “Haja interação”), mas são poucas aquelas que ocupam um lugar especial em nossos corações.

Ao andar na rua, repare que muitos carros terão um certo adesivo colado em seus porta-malas, uma tal maçã prateada com uma parte levemente mordida. Mesmo com a recente concorrência da Samsung em termos tecnológicos e a superação em vendas em alguns mercados, são raras as pessoas que colam no automóvel o logo da marca coreana. Por quê?

Falar do envolvimento do público com marcas é um assunto que transcende a simples análise de marketing e passa para um nível mais neurológico. São aspectos muitas vezes intangíveis, formados por arquétipos e outras características semióticas que criaram mitos, como a Apple.

Dificilmente você encontrará um fã de automóveis esportivos que não tenha como sonho sentar no cockpit de um automóvel italiano, preferencialmente na cor vermelha, mitificado por um tal de cavalo rampante, preto, acomodado em um brasão amarelo.

O mais importante é ter em mente que nada vem por acaso. Cada uma das grandes marcas admiradas por seus consumidores tem um rico histórico de lendas, produtos, inovação, campanhas etc. Isso também não acontece em um curto prazo. Como diria o grande publicitário David Ogilvy, “cada anúncio é parte de um investimento de longo prazo na imagem de uma marca”.

Quando você para e pensa que uma marca é uma personagem, uma figura, compreende que, assim como um grande artista, ela leva anos construindo sua imagem, mostrando ao mundo seu talento, sua capacidade e poder de reinventar-se.

Às vezes, o tempo é um grande amigo. Por incrível que pareça, alguns setores, como o de tecnologia, podem ter marcas se reinventado como um clássico. Um exemplo é a câmera alemã Leica, um sonho para todo fotógrafo ou mesmo aspirante a ser. A última campanha criada da pela F/Nazca e premiada internacionalmente reforça o conceito “mítico” que uma marca pode carregar.

Para os fãs do fotojornalismo de guerra, cabe um certo paralelo dessa campanha da Leica com a vida do grande fotógrafo Robert Capa, o húngaro célebre por suas diversas coberturas de guerra no século XX e que morreu na Indochina, em 1954, ao pisar numa mina. Detalhe: seu corpo foi encontrado segurando uma Leica.

O que podemos tirar de lição disso tudo é que devemos entender que todo e qualquer segmento pode criar uma marca que tenha um forte apelo emocional. Desde uma fábrica de parafusos até uma grande produtora de refrigerantes.

Para que sua organização saiba potencializar todo o poder que a marca oferece, a Trama oferece uma consultoria especializada em Comunicação e Imagem Corporativa, voltada a construir e gerir a reputação de sua empresa e/ou organização perante os públicos de interesse (stakeholders). Consulte-nos, agende uma conversa, peça uma proposta e descubra o quanto sua empresa tem a ganhar investindo em uma marca forte e confiável!