A relação entre a empresa e seus colaboradores ganha novos contornos e desafios dia após dia. Os que fazem parte da Geração Y desejam resultados imediatos e se acham que não estão evoluindo profissionalmente, buscam outras oportunidades no mercado.
Além disso, a ausência de uma estrutura hierárquica horizontal, de canais de diálogo entre gestores e o time e a falta de programas de reconhecimento podem provocar o desengajamento, o que invariavelmente resulta na queda de performance dos profissionais e da organização.
Diante desse cenário, é premente trabalhar em ações que incentivem nos funcionários um comportamento precioso para toda e qualquer empresa, independentemente do segmento em que atua e que pode impactar diretamente em índices de rotatividade, engajamento e desempenho: o “senso de dono”.
Tal característica pode ser explicada pela postura que o colaborador adota diante de suas responsabilidades, pelo modo como se envolve com o negócio da companhia e de que maneira compartilha e defende seus valores, além da percepção clara de que sua atuação no dia a dia tem influência direta nos resultados da empresa como um todo.
Todos têm a ganhar
É óbvio que essa postura traz benefícios para ambos os lados. O colaborador com “senso de dono” é mais focado em resultados, tende a contribuir para a redução de custos e o incremento de receitas, além de valorizar o trabalho em equipe. Em contrapartida, aumenta o grau de confiança de seus gestores em sua atuação e, consequentemente, as possibilidades de crescimento em sua carreira.
Mas será possível incutir na equipe de sua empresa tal característica?
De acordo com especialistas em Recursos Humanos, a resposta é sim, mas isso depende de algumas ações contínuas, que envolvem um relacionamento mais próximo entre as duas partes.
É importante incentivar colaboradores de uma equipe a trazer novas ideias para o negócio, por exemplo. Mas tão indispensável quanto estimular esse comportamento participativo é dar atenção às sugestões que surgirem e procurar colocá-las em prática. Sem a tomada desse “segundo passo”, todos os esforços nesse sentido serão em vão.
Ouvir e ser ouvido
Ações de comunicação interna também podem ajudar, e muito, nesse processo, ao criar os canais necessários e adequados para o fluxo de informações entre gestores e colaboradores, com foco na interatividade e no reforço das condutas que são valorizadas pela empresa.
Também contribuem para a formação de um ambiente pautado pelo respeito, colaboração mútua e pelo reconhecimento dos resultados obtidos pela equipe, fazendo dos colaboradores os protagonistas de cada projeto da organização, combustível essencial para o fortalecimento do “senso de dono”.
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