Com esse tema central, a Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) lança a campanha “Concorrências Justas e Transparentes”, convidando clientes, parceiros e profissionais dos mais diversos setores econômicos a adotarem boas práticas de ESG durante os processos de concorrência.
O Grupo Trama Reputale apoia essa iniciativa e quer contribuir para fortalecer o diálogo com seus públicos de relacionamento, ampliando não apenas a sua divulgação, mas também ajudando a evidenciar os argumentos e benefícios para o mercado.
“Quando todos estão comprometidos com a construção de um ambiente ético, transparente e com equidade de condições, estabelece-se uma relação ‘ganha-ganha’, na qual as duas pontas – contratantes e fornecedores – podem alcançar o melhor de cada um para juntos conquistarem seus objetivos e resultados”, diz Leila Gasparindo, CEO do Grupo Trama Reputale.
Boas Práticas de ESG
De acordo com o Manifesto da Abracom, as contratações de serviços devem:
- Partir de escopos bem desenhados, efetivamente conectados com as reais necessidades da organização;
- Ter briefings claros e objetivos, em concorrências com número adequado (e não excessivo) de participantes, garantindo assim um processo produtivo de interação;
- Considerar as agências de comunicação como parceiros estratégicos e não meros canais de fornecimento de mão de obra;
- Pressupor a entrega de propostas técnicas e comerciais em prazos realistas (mínimo de quinze dias) visando a garantir o oferecimento de projetos melhor alinhados às necessidades dos contratantes;
- Ter propostas criativas entregues no processo concorrencial remuneradas ou protegidas de utilização indevida;
- Considerar prazos de pagamentos ajustados ao princípio de uma relação comercial equilibrada e justa;
- Evitar a todo o custo leilões reversos para negociações de preços visando a concessão de contratos e serviços, atitude especialmente adotada junto a fornecedores de pequeno e médio porte.
Além dessas recomendações, a campanha alerta para uma questão muito importante e que tem sido ignorada por algumas empresas, inclusive as que são comprometidas com as políticas de ESG: não aplicar os critérios de governança e compliance que orientam sua atuação no mercado nos processos de concorrência e contratação de serviços de comunicação.
#RespeitaAsAgencias
Para a entidade que representa as agências de comunicação, a Abracom, quando esses processos são baseados apenas em menor preço, com entrega de propostas criativas sem qualquer remuneração, prazos inadequados e falta de transparência nos critérios de seleção das empresas vencedoras, a empresa contratante precisa entender que não está praticando os princípios de ESG em toda a cadeia de valor da empresa e que isso pode, sim, refletir na qualidade dos serviços prestados em comunicação a longo prazo.
A entidade destaca, ainda, que o setor de comunicação emprega cerca de 16 mil profissionais, que podem ser afetados por práticas antiéticas e que impedem uma competitividade saudável entre as agências.
“Somos empresas e profissionais que atuam diretamente na estratégia das organizações, zelamos pela reputação de nossos clientes, prevenimos e gerenciamos crises, cuidamos dos relacionamentos com os stakeholders, produzimos e distribuímos conteúdos nas diversas plataformas, trabalhamos a comunicação interna e o diálogo com toda a sociedade”, endossa via manifesto o presidente da Abracom, Carlos Carvalho.
Ciclo virtuoso de diálogos
Conversar sobre integridade e transparência junto aos clientes e tomadores de serviços é um diálogo cíclico, contínuo e que muito contribui para o amadurecimento do mercado. É um processo de aculturamento, educacional mesmo, que vai se moldando e alinhando questões muito importantes na formulação de propostas técnicas e comerciais.
“A integridade é um valor inegociável para nós. Ao longo dessa trajetória de mais 25 anos no mercado, pautamos nossa atuação pela ética com todos os públicos com os quais nos relacionamos. E acreditamos que para realizar o nosso propósito de conectar marcas e pessoas rumo a um futuro melhor para o mundo, utilizando a comunicação como instrumento para inspirar, influenciar, engajar e ajudar as organizações em seus diálogos em seus públicos, devemos agregar valor para as pessoas, empresas, a sociedade e o meio ambiente como um todo”, acrescenta Leila.
A CEO vê com otimismo os avanços e amadurecimentos já estabelecidos ao longos dos últimos anos na relação entre fornecedores e prestadores de serviços. Mas ressalta que ainda há pontos sensíveis que precisam ser melhor debatidos, sobretudo na questão da propriedade intelectual das ações e projetos apresentados pelas agências e processos concorrenciais.
“Vez ou outra, ainda observamos empresas que acabam utilizando conceitos criativos, modelos de planejamento e outros aspectos técnicos que apresentamos em propostas de concorrência sem que necessariamente tenham fechado qualquer tipo de contrato comercial conosco. Esse é um ponto que ainda ocorre e que sempre nos debruçamos a falar sobre, seja com prospects ou clientes. Mas já avançamos bastante nesse território de uns 10 anos para cá”, diz.
Vamos juntos nessa? Participe da Campanha!
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