Ser gestor é uma posição de grande responsabilidade e poder. E mesmo assumindo esse papel com autoconhecimento e autoconfiança, três armadilhas muito comuns na comunicação entre líderes e liderados ainda rondam as empresas. Descubra como escapar de cada uma delas.

 

A comunicação entre líderes e liderados é um tema bastante recorrente quando conversamos com os estrategistas das áreas de RH ou Comunicação Interna das empresas, independente do porte, segmento ou mercado.

Esse cenário se apresenta muito porque o mundo de hoje, repleto de transformações e incertezas, faz com que líderes e liderados se sintam bastante pressionados, trabalhando com prazos curtos e, em alguns casos, sem o devido preparo.

Somam-se a isso algumas concepções, crenças e até experiências anteriores destes profissionais, que podem tanto auxiliar em momentos decisórios quanto trair sua capacidade de julgamento.

 

Como resolver o problema?

Com metodologias eficazes de comunicação, conceitos apropriados e ferramentas necessárias para uma atuação mais empática e humanizada. Todo esse conjunto de ações é fundamental para o sucesso dos relacionamentos profissionais e vão (re)organizar a maneira como diretores, gerentes e C-levels comunicam seus pensamentos e administram as diferenças.

Uma comunicação clara e eficiente traz uma sensação de transparência dentro do ambiente profissional, tornando as relações interpessoais muito mais assertivas e diretas.

E tem mais: o ambiente profissional se torna muito mais saudável e propício para a construção de vínculos de confiança mais duradouros, uma vez que todos tomam consciência quanto aos objetivos e desafios da empresa como um todo.

 

 

E como líder, você se preocupa em repassar e reforçar a sua comunicação com as equipes?

Se sim, quero dividir contigo as três “derrapadas” mais comuns que temos visto na comunicação entre líderes e liderados, para, caso você se identifique com qualquer uma delas, possa trabalhar para melhorar seu desempenho.

 

1. Autoridade: falta dela ou medo dela

Um líder deve, principalmente, ter a habilidade de inspirar e influenciar as pessoas à sua volta. Quando uma equipe possui confiança na relação que construíram juntos, “mandar” e “ordenar” passam a ser verbos não necessários e as soluções aparecem em conjunto.

Aqui temos dois desafios comuns: o exercício da autoridade sem legitimidade e/ou o medo de exercê-la.

Em momentos de pressão, ansiedade e incerteza, existem aqueles que forçam suas decisões agressivamente sem se importar com consenso dos demais e há também aqueles que ficam “em cima do muro”, evitando tomar uma posição para não se comprometerem. Ambas as atitudes causam desconforto, agito, confusão e desmotivação a sua volta.

A lição de todos os dias deve ser a construção de bases sólidas de relacionamento. Quebre a frieza do dia a dia e preocupe-se genuinamente com as pessoas, esteja próximo, comunique-se bem. Peça e ouça feedbacks de forma sincera. Quando nos abrimos, fica mais simples de receber isso de volta. E quando for expressar suas necessidades, seja claro e contextualize o porquê das suas ações. Lembre-se: integridade é fazer aquilo que se promete, agindo de acordo com a palavra.

 

2. Comunicação não-violenta: a solução para a falta de engajamento

Aqui, o trabalho é interno, focado no autoconhecimento dos gatilhos que nos bloqueiam. Se o medo é de magoar, invista em aprender técnicas de comunicação, como a comunicação não-violenta e PLN.

Se estiver duvidando de suas capacidades, lembre-se de ouvir a si mesmo tanto quanto ouve os outros e expresse suas preocupações com a equipe. É importante ter em mente que um bom líder é aquele capaz de tomar decisões em ambientes incertos. Ninguém tem todas as informações disponíveis, o tempo todo.

 

3. Insegurança é um sentimento a ser compreendido

No geral, a dica é: trabalhe em busca do que é melhor para a organização e não crie inimigos onde não existem. Muitas vezes, o sentimento de insegurança desencadeia reações desproporcionais às situações e qualquer pergunta ou questionamento vira um desafio ou crítica.

Quanto mais aprendemos a identificar esses momentos, mais fácil fica de combater os excessos ou reagir de forma apropriada. Respirar profundamente pode parecer clichê, mas pode ser o tempo que você precisa para se colocar em um estado de tranquilidade para seguir em frente.

 

Viu como um processo estruturado de comunicação interna é essencial para o ambiente corporativo e deve ser levado em conta durante o planejamento anual da sua empresa?

Aqui na Trama podemos ajudar você e a sua empresa a gerar resultados positivos potencializando as habilidades de comunicação dos seus líderes. Temos vários cases a compartilhar sobre projetos que trabalham essa questão, além de treinamentos e workshops.

Vamos bater um papo e alinhar os objetivos?