São Paulo, agosto de 2015 – Estar hiperconectado é inteiramente normal para as novas gerações: mas qual a idade certa para dar um smartphone para o seu filho? Essa é uma das perguntas que mais assombram as mães e os pais modernos. Por isso, a AVG Technologies, empresa de segurança on-line de 202 milhões de usuários ativos, apresenta algumas questões-chave que podem ajudar a auxiliar o processo de decisão sobre isso.
Na prática, não há resposta certa ou errada, pois cada criança amadurece de uma forma e cada família tem seus pontos de vista e limites estabelecidos. "Existem alguns indicadores que nos ajudam a tomar uma decisão razoável sobre a idade certa para uso de smartphones. Geralmente, eles se baseiam em variáveis como responsabilidade, respeito e maturidade", explica Tony Anscombe, evangelizador de segurança da AVG Technologies.
"Dar um celular conectado a uma criança é uma grande responsabilidade, tanto para os pais quanto para o filho. E é importante frisar que, depois de fazê-lo, todas as ações da criança serão responsabilidade dos pais e cabe a eles orientar e zelar", completa Anscombe.
Obviamente, existem muitas razões para uma criança ter um smartphone, assim como existem também muitas para não tê-lo. "É importante encorajarmos nossos filhos a passar mais tempo desconectados. Brincar com os amigos e interagir diretamente com outras pessoas é fundamental para desenvolver habilidades sociais, o que refletirá em suas relações na vida adulta", orienta o especialista da AVG.
Dispositivos tecnológicos, quando usados na vida escolar da criança, podem dificultar ou facilitar o aprendizado e fazer uso deles também deve ser uma decisão dos pais, de acordo com o estágio de desenvolvimento de cada criança.
"Meu filho, por exemplo, teve acesso a um celular comum, um velho aparelho da família, a partir dos 10 anos. Aos 13 anos, permitimos que tivesse um smartphone completo, mas salientamos que se tratava de um privilégio e não um direito. Aos 15, ele já é jovem homem e a dinâmica e a orientação são muito diferentes. Os pais precisam entender que cada idade terá suas responsabilidade e que deve ser um processo gradual", explica o especialista.
Outra pergunta frequente dos pais, nesta época do ano, é "Qual laptop ou tablet eu deveria comprar para permitir a melhor aprendizagem possível do meu filho na escola?".
Considerações-chave para compras de tecnologia na volta às aulas
- Qual será o uso do aparelho?: Essa é uma boa pergunta para iniciar o processo de escolha. Tablets são tipicamente usados para acessar a internet, assistir e consumir conteúdos e laptops são mais indicados para criação e produção de materiais.
- Material e equipamentos escolares: Quais equipamentos a escola já fornece? Saber a quais dispositivos as crianças têm acesso na escola pode ajudá-lo a decidir por comprar um dispositivo que a escola ainda não usa/fornece.
- Especificações do dispositivo: Tablets são ótimos para rodar aplicativos, enquanto laptops são melhores para navegar livremente pela web e também para certos tipos de jogos. Além do uso, é preciso pensar no tamanho do laptop ou tablet. Envolver seu filho na escolha é uma boa ideia, afinal, ele será o usuário final desse dispositivo.
- Seguro: Uma dica-chave da qual muitos esquecem: faça um seguro contra danos acidentais! Crianças podem cair ou danificar coisas de maneiras que os adultos nem imaginam.
- Uso responsável: Ok, você já optou pelo aparelho adequado para a idade do seu filho, mas seu trabalho ainda não acabou! Assim como ensinar a atravessar a rua, é responsabilidade dos pais ensinar aos filhos como usar a web com responsabilidade e respeito pelas outras pessoas. Lembre-se: em termos de maturidade, a criança ainda não está inteiramente desenvolvida e precisa da sua orientação (sem contar que na adolescência eles acham que sabem tudo!)
- Políticas da Escola: Leia e se informe sobre as políticas da escola para uso da Internet e de dispositivos de comunicação em geral, e aplique os mesmos princípios. Com a educação e a orientação certas, seus filhos podem se comportar de uma maneira surpreendentemente madura!
- Em caso de dúvida, diálogo sempre!: Nem sempre é necessário monitorar o que eles fazem para orientá-los da melhor forma. "Eu, pessoalmente, acho que conversar com eles sobre o que estão fazendo online funciona bem e é muito menos intrusivo do que monitorar e proibir", orienta Anscombe. "Eu sei que meus pais nunca souberam tudo o que fiz. Por isso, acredito que orientar sem cercear, dando à criança um pouco de liberdade, propicia um crescimento mais positivo".
Sobre a AVG Technologies
A AVG é uma das líderes globais em segurança online, fornecendo soluções de software e serviços para dispositivos, dados e pessoas. Com mais de 200 milhões de usuários ativos em todo o mundo, o portfólio de produtos da AVG para o consumidor final inclui segurança na Internet, otimização de desempenho, e proteção de identidade e privacidade para dispositivos mobile e desktops. Já seu portfólio para negócios – voltado para provedores de serviços gerenciados, VARs e revendedores – oferece soluções para gestão de TI, controle e geração de relatórios, segurança integrada e gestão de dispositivos móveis que simplificam e protegem empresas em diversos países. A AVG possui cerca de seis mil revendas, distribuidores e parceiros em todos os lugares do mundo, incluindo Amazon.com, CNET, Cisco e Ingram Micro.