UNICEF pede prioridade às crianças na emergência das chuvas no Rio Grande do Sul - Trama
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UNICEF pede prioridade às crianças na emergência das chuvas no Rio Grande do Sul

Crianças, adolescentes e mulheres estão mais expostos a risco de violências e precisam de atenção especial 

Brasília, 10 de maio de 2024 – Crianças e adolescentes são os mais expostos aos impactos de emergências, como as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. Em meio aos importantes esforços de governos e sociedade civil para atender a população do estado, o UNICEF pede atenção às crianças e adolescentes – e se soma à resposta, apoiando o governo no fortalecimento de protocolos para atender crianças e adolescentes desacompanhados, no mapeamento de quantos meninos e meninas estão entre os abrigados, na entrega de kits a abrigos e na disponibilização de canal de apoio à saúde mental. 

“Em emergências, crianças, adolescentes e mulheres ficam em situação de alta vulnerabilidade e em risco de sofrer diferentes tipos de violência”, explica Denise Stuckenbruck, representante adjunta do UNICEF no Brasil. “Paralelamente aos importantes esforços de resgate e abrigamento da população, é fundamental planejar e implementar ações coordenadas e estruturadas, voltadas especificamente à infância e à adolescência. É nessa frente que UNICEF, com sua experiência tanto no Brasil quanto em outras emergências globais, pode e está contribuindo”, explica ela.  

 

Crianças e adolescentes abrigados 

Uma ação urgente é o mapeamento da situação de crianças e adolescentes abrigados. Atualmente, há 66 mil pessoas em abrigos no Rio Grande do Sul, e é preciso saber quantas delas são crianças e adolescentes, quais são suas idades e necessidades, entre outros temas.  

Para tanto, o UNICEF participa de um esforço conjunto do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) do Rio Grande do Sul, da Defesa Civil Nacional e do Rio Grande do Sul, para realizar um levantamento detalhado de informações sobre os abrigos provisórios no estado. A expectativa é que os dados contribuam para orientar a resposta dos órgãos públicos e atores da sociedade civil. 

 

Proteção de crianças e adolescentes 

Em crises, desastres e emergências, crianças, adolescentes e mulheres podem ficar ainda mais expostas a alguns tipos de violência, sobretudo a violência física e sexual. Isso se dá porque, em uma situação de abrigamento, pessoas desconhecidas dividem os mesmos espaços, nem sempre há garantia de privacidade para cuidados pessoais, nem locais separados e seguros para famílias e crianças.  

Ao mesmo tempo, o isolamento em casa, o fechamento de escolas e a fragilização dos serviços de proteção e assistência social – que estão focados na resposta emergencial – também deixam crianças e adolescentes mais expostos aos impactos das diferentes formas de violência, incluindo violência doméstica e sexual. 

“Proteger crianças e adolescentes das violências, em especial a violência sexual, é responsabilidade de todas e todos envolvidos na resposta ao desastre no Rio Grande do Sul. O principal canal para denúncias é o Disque 100”, explica Denise. 

Falando especificamente de crianças e adolescentes desacompanhados, é fundamental que as ações sejam coordenadas e todas as pessoas envolvidas na resposta sigam as mesmas orientações. Neste momento, em Porto Alegre, a orientação do Ministério Público do Rio Grande do Sul é que meninas e meninos desacompanhados sejam encaminhados diretamente ao Ginásio Geraldo Santana, Rua Luis de Camões 337, Bairro Santo Antônio. Nesse local, profissionais capacitados tomarão as medidas necessárias para identificação, encaminhamento e reunificação familiar. Nas demais cidades, a orientação é buscar as informações vigentes, junto aos órgãos públicos – como Ministério Público, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Assistência Social e autoridades policiais. 

 

O UNICEF lembra que não se deve compartilhar fotos, vídeos e dados de crianças e adolescentes desacompanhados em redes sociais. Isso expõe a criança a uma série de riscos. Somente autoridades competentes podem atuar na reunificação das crianças com suas famílias ou no direcionamento delas a serviços de acolhimento. 

 

Saúde mental, direito de brincar, ser acolhida e ser criança 

Além das ações de proteção, é importante olhar para a saúde mental e para os impactos dessa emergência na vida de crianças e adolescentes. Ter que deixar a própria casa, estar em um abrigo, não poder ir à escola, estar longe de familiares e amigos são situações que impactam de forma profunda meninas e meninos. 

“O UNICEF recomenda que cada abrigo prepare, na medida do possível, espaços seguros e amigáveis para crianças e adolescentes, em que possam brincar e se sentir melhor”, defende Denise. Para apoiar nesse ponto, o UNICEF irá disponibilizar kits educativos e recreativos para abrigos, doados à Defesa Civil, que fará a distribuição. 

Para apoio em Saúde Mental, o UNICEF conta com o Pode Falar (https://podefalar.org.br/), canal de ajuda virtual em saúde mental e bem-estar para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos – que está com equipes à disposição para atender meninas e meninos do Rio Grande do Sul.  

 

Como ajudar 

Para apoiar a resposta do UNICEF às chuvas no Rio Grande do Sul, pessoas físicas podem fazer doações de qualquer valor através do PIX para pix@unicef.org. Em caso de dúvidas, o canal de contato é o 0800 605 2020. Empresas, fundações e filantropos interessados em apoiar podem entrar em contato através do e-mail parcerias@unicef.org. 

Sobre o UNICEF 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais acessando o site oficial e acompanhe as ações da organização no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e LinkedIn. 

  

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