Arklok, um dos maiores players do mercado de locação do Brasil conta com modelo de negócio estruturado a partir de boas práticas ambientais
O aquecimento global é uma das maiores preocupações da atualidade. Com desastres naturais cada vez mais recorrentes, hábitos que impulsionam esses eventos precisam ser deixados de lado. No entanto, com um mundo cada vez mais conectado, lidar com o descarte do lixo eletrônico e com o alto índice de consumo de energia elétrica é um grande desafio para as empresas em geral. Por isso, mudanças nas formas de consumo e a difusão de soluções comprometidas com o meio ambiente podem ser uma solução.
Esse é o caso do serviço de outsourcing de infraestrutura de TI, a Arklok, um dos maiores players do setor no Brasil, comenta sobre como o conjunto de soluções ofertadas aos clientes favorece uma cadeia de consumo mais consciente.
Uma das principais formas pelas quais o outsourcing de TI pode ser benéfico para a natureza é por meio da redução do consumo de energia. Isso acontece porque disponibilizamos uma infraestrutura com equipamentos mais eficiente em termos energéticos do que as empresas que mantêm seus próprios servidores e data centers’’, explica Andrea Rivetti, presidente da Arklok.
Além da economia de matrizes enérgicas, o descarte de equipamentos eletrônicos é um tópico em destaque para a Arklok. A companhia conta com o apoio de uma empresa especializada em sucata digital. Durante o processo, os especialistas avaliam a qualidade do material e possíveis defeitos, caso o reparo não seja uma opção, é feito o descarte responsável e com emissão de um certificado de despojo regular.
Após a triagem dos materiais e separação por categoria de composição, os equipamentos são destinados para a reciclagem. Dessa forma, é possível fomentar o ciclo produtivo com a matéria prima necessária para a produção de novos equipamentos, tais como plástico, metal, alumínio etc.
“O destino dos equipamentos que não possuem mais funcionalidade é uma questão séria, importante e de responsabilidade ambiental para a Arklok, por isso nos preocupamos em garantir que os processos de descarte sejam bem estruturados”, compartilha a presidente.
De acordo com o estudo do Banco Mundial, o Brasil é o segundo maior produtor de lixo eletrônico da América Latina, atrás apenas do México. O País produziu cerca de 2,1 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em 2019. Já a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), revela que apenas 3% dos resíduos eletrônicos produzidos no Brasil são reciclados.
“Enquanto nação, ainda temos um longo caminho para percorrer no que diz respeito ao destino correto dos equipamentos e no desenvolvimento de iniciativas que favoreçam a cadeia produtiva desses itens’’, ressalta a empresária.
Outro benefício ambiental da terceirização de TI é a redução do uso de papel e de outros materiais físicos. Além disso, a Arklok, por exemplo, oferece soluções de nuvem, o que permite que os negócios armazenem dados e programas em servidores remotos, em vez dos locais. Isso reduz a necessidade de aquisição e manutenção de novas máquinas. Esse conjunto de iniciativas integram o conceito de TI Verde, que prega pelo uso sustentável dos recursos no setor, conforme exemplifica Andrea Rivetti.
“Nosso modelo de serviço garante que todos os processos de atendimento aos clientes sejam estruturados de forma inteligente e consciente. De forma geral, o outsourcing de TI colabora até para a redução da emissão de gases de efeito estufa. As empresas que mantêm seus próprios sistemas de TI geralmente precisam viajar para fazer manutenção ou atualizações. No entanto, oferecemos suporte remoto com técnicos espalhados por todo o Brasil, o que significa que as viagens podem ser evitadas’’.
De acordo com dados de uma pesquisa da Perillon, 25% das empresas americanas admitem estar trabalhando em mudanças em suas operações com foco em sustentabilidade, priorizando tecnologias eco-friendly. No Brasil, a adesão de serviços que priorizam iniciativas dentro do conceito de TI Verde e ESG são considerados ativos de alto valor para 2023.
“Felizmente, existe um movimento empresarial em prol da contratação de serviços que priorizam a implementação desses conceitos. Porém, ainda existe um caminho desafiador para percorrermos, e é crucial que as companhias inseridas no universo tech estejam engajadas com essa causa’’, finaliza Rivetti.