Outsourcing de infraestrutura de TI pode ser uma alternativa para reduzir consumo de energia e despojo irregular de lixo eletrônico
O aquecimento global é uma das maiores preocupações da atualidade. Com desastres naturais cada vez mais recorrentes, hábitos que impulsionam esses eventos precisam ser deixados de lado. No entanto, com um mundo cada vez mais conectado, lidar com o descarte do lixo eletrônico e com o alto índice de consumo de energia elétrica é um grande desafio para todas as empresas.
A boa notícia, é que na América Latina essa percepção tem avançado cada vez mais. Isso porque as empresas parecem estar confiantes de que poderão reduzir e reverter parte de seus impactos a curto prazo. É isso o que a aponta a última edição do estudo Índice de Sustentabilidade Ambiental (ESI, na sigla em inglês), realizado pela Honeywell, em parceria com Futurum Research, de acordo com o levantamento, 54% das empresas afirmam estar “muito otimistas” de que atingirão as suas metas de sustentabilidade nos próximos 12 meses.
Diante disso, serviços alinhados com boas práticas ambientais devem seguir em alta entre as companhias no próximo ano. Para a Arklok, uma das maiores empresas de infraestrutura de TI do Brasil, essa modalidade de serviço pode ser benéfica para as empresas e, também, para o meio ambiente.
Melhor rendimento e gerenciamento de recursos
Uma das principais formas pelas quais o outsourcing de TI pode ser um aliado da natureza é por meio da redução do consumo de energia, conforme explica Andrea Rivetti, presidente da Arklok.
“Isso acontece porque disponibilizamos uma infraestrutura com equipamentos mais eficiente em termos energéticos do que as empresas que mantêm seus próprios servidores e data centers’’.
Outro benefício ambiental da terceirização de TI é a redução do uso de papel e de outros materiais físicos. Além disso, a Arklok, por exemplo, oferece soluções de nuvem, o que permite que os negócios armazenem dados e programas em servidores remotos, em vez dos locais. Isso reduz a necessidade de aquisição e manutenção de novas máquinas. Esse conjunto de iniciativas integram o conceito de TI Verde, que prega pelo uso sustentável dos recursos no setor.
O escopo de serviços da Arklok utiliza enquanto base os conceitos de tecnologia circular. Esse tipo de prática prega pelo desacoplamento gradual do consumo de recursos finitos e pela eliminação dos resíduos do sistema. Dessa forma, é possível manter os materiais em uso, seja como produto, componentes ou matérias-primas. Esse tipo de conduta empresarial permite que a indústria de tecnologia conte com excelentes recursos sem causar ainda mais danos para a cadeia produtiva e para o meio ambiente.
O Brasil está entre os maiores produtores de lixo eletrônico do mundo
De acordo com o estudo do Banco Mundial, o Brasil é o segundo maior produtor de lixo eletrônico da América Latina, atrás apenas do México. O País produziu cerca de 2,1 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em 2019. Já a pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), revela que apenas 3% dos resíduos eletrônicos produzidos no Brasil são reciclados.
Frente aos alarmantes dados, o descarte de equipamentos eletrônicos é um tópico em destaque para a Arklok. A companhia conta com o apoio de uma empresa especializada em sucata digital. Durante o processo, os especialistas avaliam a qualidade do material e possíveis defeitos, caso o reparo não seja uma opção, é feito o descarte responsável e com emissão de um certificado de despojo regular.
Após a triagem dos materiais e separação por categoria de composição, os equipamentos são destinados para a reciclagem. Dessa forma, é possível fomentar o ciclo produtivo com a matéria prima necessária para a produção de novos equipamentos, tais como plástico, metal, alumínio etc.
“O destino dos equipamentos que não possuem mais funcionalidade é uma questão séria, importante e de responsabilidade ambiental para a Arklok, por isso nos preocupamos em garantir que os processos de descarte sejam bem estruturados”, compartilha a presidente.
Mais investimento em sustentabilidade
Outro dado interessante divulgado pelo Índice de Sustentabilidade Ambiental (ESI, na sigla em inglês), realizado pela Honeywell, é que 86% das organizações em todo o mundo planejam aumentar os seus investimentos em sustentabilidade. O estudo demonstra que entre as companhias pertencentes a indústria de manufatura e energia as boas práticas ambientais devem ser o principal foco para 2024, já que cerca de 8 em cada 10 organizações de ambos os setores citam as metas de sustentabilidade enquanto as iniciativas mais importantes para os próximos seis meses.
Esse indicativo demonstra que a sustentabilidade ultrapassa com grande vantagem as outras prioridades empresariais, incluindo o desempenho financeiro, o crescimento do mercado e o desenvolvimento da força de trabalho.
“Incluir a sustentabilidade dentro das cadeias de produção e disponibilização de serviços não é apenas uma escolha estratégica; é um compromisso com a construção de um futuro em que a tecnologia e a sustentabilidade coexistem harmoniosamente. Os dados demonstram que estamos evoluindo nessa pauta, entretanto, ainda existe muito a ser feito’’, finaliza Andrea Rivetti.