O estúdio espanhol Durero conseguiu vencer esse obstáculo, desenvolvendo o método Didu, que permite impressão em cima de telas. A partir de texturas, formas e volumes especiais, qualquer quadro se transforma em acessível, podendo ser tocado pelos visitantes da exposição. O exemplo mais recente é a exibição Hoy Toca El Prado, do museu madrilenho do Prado.
Para repercutir o uso da tecnologia para a comunicação e a arte acessível, sugiro conversar com a especialista Mary Andrioli, doutoranda em Educação pela USP e consultora da Engrenar, empresa de engenharia focada em soluções de acessibilidade.
Sobre a Engrenar
Há 20 anos no mercado, a Engrenar presta consultoria e desenvolve projetos personalizados na área de engenharia, tecnologia e acessibilidade. Sua equipe é capaz de atender a demandas de empresas de todos em projetos de máquinas e equipamentos, otimização de processos, desenvolvimento de tecnologias e outsourcing.
Atendendo às crescentes necessidades de um país onde 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência (o equivalente a 23% dos brasileiros), a Engrenar coloca no mercado sua unidade de negócios Critco, criada como uma plataforma de gerenciamento e prestação de serviços em conteúdos e materiais acessíveis. Por meio do site da Critco, é possível contratar profissionais especializados na comunicação com pessoas com deficiência visual e auditiva.