Aconteceu no último sábado, 6 de janeiro, a posse da nova diretoria da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) no Hotel Grand Mercure, em São Paulo. A cerimônia empossou como presidente Dr. Eduardo Grossman, Professor Titular, responsável pela Disciplina de Dor Crânio facial aplicada à Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e membro do corpo editorial da Revista Dor – Pesquisa, Clínica e Terapêutica (SBED).
O presidente empossado se comprometeu a valorizar ainda mais a atuação multidisciplinar da sociedade e fomentar a educação científica e profissional. “Pelos próximos dois anos, deixaremos nossa parcela de contribuição ao estudo da dor, assumindo uma instituição de importante atuação no Brasil, com 35 anos de história e mais de 1.600 membros associados” discursa Dr. Grossman.
O vice-presidente desta nova gestão é o anestesiologista Paulo Renato Fonseca. Além disso, a nova diretoria também será composta pela psicóloga Dirce Perissinotti, pelo neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, pela fisioterapeuta Juliana Barcellos e pela enfermeira Janaína Vall.
Estavam presentes na mesa de abertura o Coordenador da Coordenadoria de Serviços de Saúde, Antonio Jorge Martins, representando o governador do Estado de São Paulo; o Presidente da Associação de Medicina Brasileira (AMB), Lincoln Ferreira; o Conselheiro do Conselho Federal de Medicina, Jorge Cury; a Presidente Nacional da Associação Brasileira de Enfermagem, Rosa de Godoy; o Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Sérgio Luiz do Logar Mattos; o representante do Conselho Federal de Enfermagem, Luciano da Silva e o Presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, Claudio Miyake.
Tratado da Dor
Além da solenidade de posse, a noite foi marcada pelo lançamento oficial do Tratado de Dor, primeiro livro nacional que faz um apanhado histórico de estudos da dor e suas diferentes manifestações. Além da evolução histórica de conhecimentos a respeito da dor, a obra também apresenta análises inéditas sobre temas como dor espiritual, dor nos animais, gênero e dor e ética na dor.
Para Dr. José Oswaldo de Oliveira Júnior, um dos colaboradores do Tratado e membro da diretoria, “a obra cumpre um destino pretensioso de preencher uma grande lacuna na literatura médica brasileira voltada ao sintoma dos sintomas: a dor. Sintoma este que, muitas vezes, é promovido ao ‘status’ de doença”, afirma. Ele detalha que todo o texto foi pensado e planejado para permitir diversos níveis de compreensão.
Dr. Grossman, que também é editor do livro, ressalta o progresso científico que o Tratado da Dor simboliza. “Foram mais de 300 cientistas envolvidos na produção da obra, que tem como principal missão auxiliar pesquisadores e acadêmicos de todo o País” finaliza.
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