Empresa brasileira participou da implementação do Pix, contribuiu com a concretização do FedNow nos EUA e agora exporta a tecnologia para a Colômbia, em parceria com a empresa de investimentos Pronus
São Paulo, junho de 2024: Conhecida por fazer parte da implementação do Pix no Brasil e pelo apoio prestado no projeto de concretização do FedNow Service nos Estados Unidos, o “Pix norte-americano”, a C&M Software (CMSW) expande seus serviços à Colômbia, onde negocia o lançamento do primeiro sistema de pagamentos instantâneos do país, em parceria com a empresa de investimentos Pronus.
A CMSW, que oferece tecnologias para o mercado financeiro e setor de meios de pagamento, vai cocriar a Pronus Payments que tem previsão de lançamento já em 2025. Exportando a tecnologia 100% brasileira do Pix, a CMSW espera ter um sucesso parecido com o do nosso país, que em 2023 registrou quase 42 bilhões de transações, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo o CEO e fundador da C&M Software, Orli Machado, levar essa tecnologia para fora é importante para ampliar o alcance desse formato de pagamento que acolhe desbancarizados e promove inclusão social.
“Queremos fazer na Colômbia o que realizamos no Brasil e contribuir com esse sistema financeiro, nesta que é a terceira economia da região, com amplo potencial bancário e de demanda por serviços. Já conhecemos a Pronus e por isso decidimos unir forças nessa nova empreitada”, comentou Machado.
A Colômbia teve um crescimento de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2023, o que apontou uma melhora na situação econômica do país. A criação de um meio de pagamento instantâneo pode impulsionar ainda mais esse crescimento.
Primeira PSTI no Brasil
A CMSW foi a primeira PSTI (Provedora de Serviços de Tecnologia da Informação) homologada pelo Banco Central (BC), sendo, portanto, autorizada a prestar serviços de processamento de dados a instituições financeiras e demais organizações que possuem a liberação do BC. Atualmente a marca possui pelo menos 376 empresas que processam pagamentos por meio deles, de todos os portes, desde bancos como o Bradesco até pequenas cooperativas de crédito, corretoras e fintechs.
Para Camilo Zea, CEO da Pronus, a chegada dos parceiros brasileiros é importante para a Colômbia, onde o sistema de pagamentos imediatos já está em processo adiantado. Segundo ele, quando se reuniram os bancos foram informados de que “eles vão querer o sistema de pagamento imediato como fazem no Brasil com o Pix, já que existem grandes oportunidades de negócios derivadas do sistema. É uma mudança muito importante e não é um jogo de soma zero, mas sim um jogo de lucros para todos e o risco no sistema de pagamentos também será reduzido”, comentou a executiva.
Orli Machado afirma que ainda as estruturas do sistema de pagamentos Pix são 100% padrão ISO20022 e o mecanismo é mantido pelo Banco Central do Brasil e as operações são conta a conta, em tempo real e totalmente interoperáveis. Replicar esse sistema, garantirá transações seguras e transparentes.
“O Pix já é utilizado massivamente com operações de um real a 1 bilhão de reais. Queremos colaborar com a Colômbia nas etapas necessárias para o sucesso do seu sistema, para que cheguem tão longe quanto nós chegamos”, finaliza o CEO.