São Paulo, junho de 2015 – A Jump Brasil, aceleradora de negócios do parque tecnológico recifense Porto Digital, divulgou na última sexta-feira (5) seus finalistas. Das 53 startups inscritas, empresas pernambucanas, catarinenses e paulistas deverão comparecer ao pitch day, em 22 de junho. O processo seletivo faz parte de um dos objetivos do Porto Digital, que é promover um ambiente favorável à criação de novos negócios inovadores.
Após a sessão de apresentação, apenas cinco startups serão aceleradas. Os concorrentes não selecionados serão contatados em particular pela equipe da aceleradora. Cada empreendimento escolhido para o ciclo de aceleração de cinco meses receberá um aporte financeiro de R$ 40 mil, além de capacitação, mentoria, consultoria empresarial, conexão com investidores, seminários e outras atividades para seu desenvolvimento.
Segundo Pedro Souza, superintendente da Jump Brasil, a qualidade e a diversidade dos projetos chamaram a atenção. "Recebemos projetos altamente qualificados de diversas áreas e com foco em mercados distintos. Priorizamos quem já tem produtos ou serviços com certo grau de atração e possibilidade de escala, empresas com um time com capacidade de execução e 100% de foco no negócio proposto e negócios com uma boa perspectiva de saída do ponto de vista do investidor", explicou.
Confira a lista das 13 startups finalistas para o primeiro ciclo de aceleração da Jump Brasil (em ordem alfabética):
1Doc (Santa Catarina): startup que desenvolve plataforma de centralização de processos, comunicação interna, gestão documental e atendimento.
Archimedes (Pernambuco): sistema avaliativo integrado e completo para faculdades e escolas. Concentra-se no desenvolvimento de avaliações integradas e contextualizadas para direcionar o desenvolvimento do aluno e da instituição de ensino.
Concretid (Pernambuco): solução para rastreamento de estruturas pré-moldadas de concreto.
Coteaqui (Pernambuco): solução para cotação de materiais de construção no atacado, visando à economia média de 30% por operação.
Epitrack (Pernambuco): startup da área de saúde, como vigilância epidemiológica em dispositivos móveis, detecção digital de doenças e treinamento para epidemiologistas.
Esc (Pernambuco): solução que faz o relacionamento entre produtores de conteúdo e veículos digitais, agências e marcas.
Even3 (Pernambuco): sistema de gestão de eventos acadêmicos, com facilidades para credenciamento, certificados online, gerenciamento de inscrições, entre outros.
Fanclout (Pernambuco): fã clube da nova geração, conectando e engajando fãs e artistas através de experiências e desafios musicais exclusivos. Disponibiliza plataforma própria de relacionamento para que cada artista possa crescer sua base de fãs e saber quais fãs são verdadeiramente relevantes para sua carreira.
Fast (Pernambuco): empresa especializada no desenvolvimento de software para diversas plataformas e também em consultoria em gestão da inovação.
Medivirto (São Paulo): site que permite que o cliente crie o site da festa e tenha tudo registrado em um único local.
Muma (Pernambuco): startup de comércio eletrônico que vende móveis de designers famosos como Karim Rashid, Natasha Schlobach e Bruno Faucz.
Simulado.In (Pernambuco): solução para realização de processos seletivos e simulados, com facilidades para inscrição, processamento de dados e resultados.
Teslabit (Pernambuco): serviço completo de gestão energética. Fornece, em tempo real, todos os dados relativos à energia consumida.
Sobre o Porto Digital
O Porto Digital é um dos pilares da nova economia do Estado de Pernambuco, com 200 empresas que faturaram uma média de R$ 1 bilhão (2010) e empregam mais de 6.500 pessoas. Sua atuação se dá em atividades altamente intensivas em conhecime nto e inovação, que são software e serviços de tecnologias da informação e comunicação e economia criativa, em especial os segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, design e fotografia, além de propaganda e publicidade.
Considerado uma referência na implementação do modelo da ‘triple helix’, o Porto Digital é fruto de uma ação coordenada entre empresas, governo e academia, que resultou, após 10 anos de sua fundação (2000), num dos principais ambientes de inovação do País.