CEO da companhia afirma que decisões assertivas tomadas ao longo de 2023 se refletem em um crescimento importante dos resultados no período
São Paulo, abril de 2024: A Intelbras (INTB3), empresa brasileira desenvolvedora de tecnologias com 48 anos de história, divulga seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2024. Entre os destaques, está o lucro líquido de R$153.939 mil da companhia no período, o que representa uma variação positiva de 16,6% com relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, a Receita Operacional Líquida registrada foi de R$1.039.031 mil, representando estabilidade os negócios com crescimento de 0,2% em comparação com os três primeiros meses de 2023, encerrando uma sequência de três trimestres de queda em 2023. Já o EBITDA foi de R$167.036 mil, com margem positiva de 16,1%, 2.2 pontos percentuais a mais do que no primeiro trimestre do ano anterior.
Dentro dos planos de trabalho da Intelbras no período, foi possível observar o comportamento do mercado e as tendências identificadas pelos parceiros distribuidores e revendedores, além dos times de negócios da companhia. Com isso, é possível concluir que o primeiro trimestre de 2024 apresentou resultados dentro das expectativas da administração, mesmo com uma dificuldade adicional gerada pelos transtornos logísticos ocasionados pela seca no Rio Amazonas no final do ano passado.
“Ao longo deste primeiro trimestre, foi possível observar uma evolução relevante em nosso segmento de energia, que passou por um período desafiador em 2023, mas que já retoma suas operações ao patamar adequado, com melhoras em todos os seus indicadores financeiros e comerciais. Por fim, cabe destacar que as decisões assertivas que foram tomadas ao longo de 2023 se refletem em um crescimento importante de resultados da companhia, como é o caso da expansão das margens Ebitda e da líquida, que confirma uma trajetória de sucesso”, afirma Altair Silvestri, CEO da Intelbras.
Evolução do negócio por segmento de atuação
A receita operacional líquida do segmento de Segurança registrou um crescimento dentro das perspectivas, subindo 5,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior, mas claramente afetado pelas dificuldades de produção de produtos das principais categorias. Após um quarto trimestre operando a partir do consumo dos estoques de segurança, devido à seca do Rio Amazonas, a fábrica de Manaus vem trabalhando para recompor seus níveis de inventário, após normalizado o abastecimento de matérias primas ao final de janeiro.
“Do ponto de vista da demanda e da evolução dos negócios, é possível afirmar que o mercado vem se comportando conforme o previsto nos planos da Intelbras. Assim, o fato de termos reestabelecido os volumes de produção deve destravar a receita ao longo dos próximos meses. Adicionalmente, observa-se também uma manutenção das margens brutas em níveis semelhantes aos apresentados durante os últimos trimestres”, explica Paulo Daniel Correa, diretor superintendente de segurança da Intelbras.
No período, o segmento de Comunicação passou a ter um novo nome, agora chamado de Tecnologia da Informação e Comunicação, a fim de definir com maior clareza as diversas áreas de atuação dessa linha de negócios, além de ampliar seu olhar para um mercado com importantes oportunidades de crescimento. Sobre a receita do período, o segmento apresentou uma leve queda de 2,1% com relação primeiro trimestre de 2023, que é uma condição natural devido à sazonalidade observada nesses períodos. A introdução assertiva dos novos portfólios e o início da fabricação local, segundo as análises realizadas, impulsionarão o crescimento nos próximos trimestres.
“As parcerias anunciadas no final de 2023 têm um potencial significativo para impulsionar o negócio. É importante destacar que a homologação de produtos e tecnologias para a atual base de clientes e novos consumidores está em andamento, e as atividades iniciais de abastecimento dos novos portifólios foram realizadas. As primeiras vendas reportadas, ainda que pouco relevantes no período, nos abrem portas para esses novos mercados e novas oportunidades”, comenta Henrique Fernandez, diretor superintendente de tecnologia da informação e comunicação da Intelbras.
Já o segmento de Energia foi impactado pelos efeitos da redução do mercado de energia solar ao longo de 2023, que ainda podem ser observados na queda de receita de 7,7% com relação ao mesmo período do ano anterior. As atividades comerciais, por sua vez, continuam apresentando uma tendência positiva, principalmente com a retomada das concessões de crédito, da fidelização das revendas parceiras e da profissionalização do setor. Todas as demais categorias desse segmento continuam apresentando crescimento de receita e vêm ocupando melhores espaços em seus mercados de atuação.
“A renovação dos estoques de painéis fotovoltaicos e a ampliação proporcional da receita das demais categorias de produtos deste segmento geram uma retomada da margem aos níveis adequados de operação e a formação de um lucro bruto superior ao reportado no mesmo período do ano anterior, mesmo com um nível de receita operacional inferior. Dentro desse processo, podemos destacar que o segmento de Energia, em todos os seus negócios e na empresa controlada Renovigi, retoma sua contribuição ao resultado operacional da maneira planejada”, detalha Márcio Ferreira, diretor superintendente de energia da Intelbras.
Principais resultados consolidados
- A Receita Operacional Líquida foi de R$1.039.031 mil no trimestre, representando a variação positiva de 0,2% com relação ao mesmo período do ano anterior.
- O EBITDA* foi de R$167.036 mil, o que representa um crescimento e margem de 16,1% se comparado ao primeiro trimestre de 2023.
- O Lucro Líquido da companhia no primeiro trimestre de 2024 foi de R$153.939 mil, o que representa uma variação positiva de 16,6% com relação ao mesmo período de 2023, além de margem líquida de 14,8%.
- O ROIC (pre-tax) consolidado apurado nos últimos quatro trimestres foi de 24,0%, ficando 0,7 ponto percentual acima deste indicador consolidado ajustado realizado no quarto trimestre de 2023 e registrou queda de 1,8 ponto percentual frente ao mesmo período do ano anterior.
Perspectivas para 2024
A Intelbras avalia que o primeiro trimestre de 2024 encerra um período de desafios que limitaram o crescimento de receita consolidada, onde surgirão novas oportunidades de aumentar a eficiência da companhia, a fim de construir uma empresa cada vez mais sólida, com o foco voltado para a inovação. Portanto, pode-se afirmar que o cenário para este ano será de crescimento de receita.
“Está em nossas mãos dar continuidade à execução dos planos definidos. Quando olhamos para um horizonte mais amplo, no médio e longo prazo, destacamos que foi concluído um trabalho com uma importante consultoria de negócios, que reforçou nossos entendimentos a respeito de diversos projetos, aderentes ao nosso core business, que nos permitirão entregar crescimento real de receitas e lucros alinhados com nosso histórico dos últimos 15 anos”, finaliza Altair Silvestri.
Para conferir todos os resultados financeiros e econômicos da Intelbras, acesse o site: www.ri.intelbras.com.br.
*EBITDA é a sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization. Em português, “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização” (também conhecida como Lajida). É um indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto.