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“Everything as a service” é o futuro?

Quero começar esse artigo fazendo uma comparação com algo que utilizamos com bastante frequência no nosso cotidiano. Todos os serviços de streamings são baseados em assinaturas, ou seja, as pessoas usufruem e consomem por aquilo que contratam. Seguindo por essa mesma lógica, mas trazendo a realidade para dentro do mercado de outsourcing de equipamentos de tecnologia, nos deparamos com as lojas as a service, ou seja, a contratação desse serviço ao invés do investimento em novos bens para os pontos físicos do varejo.

Toda mudança de comportamento do mercado só é possível por conta da transformação digital que as empresas atravessam. Isso impacta diretamente os setores no sentido de que uma estratégia bem elaborada trará benefícios como otimização de custos, aceleração da comercialização e para o consumidor final que frequentará aquele estabelecimento, um produto e um serviço ao alcance quando e onde desejarem.

É neste momento que as lojas as a service passam a ter uma relevância fundamental, pois buscam equipamentos como serviços, ou seja, são aqueles equipamentos como impressos térmicas, leitores de código de barras, monitores, catracas de acesso, câmeras de segurança, pontos eletrônico, notebooks e todos aqueles produtos tecnológicos que fazem as lojas operarem diariamente sem nenhum problema.

Quando adotado este modelo de serviço, os varejistas de um modo geral podem direcionar mais facilmente os esforços para criar experiências disruptivas com foco na relevância de seus produtos e atendimento. Sabemos que as empresas que contam com esse tipo de tecnologia as a service ampliam significativamente seus ganhos em duas frentes tanto financeiro como operacional, pois retiram dos executivos a carga e a complexidade de administrar todas essas infraestruturas e focar mais tempo nas atividades estratégicas de transformação digital e crescimento da empresa.

Mas, será que podemos dizer que as lojas as a service são o futuro? Posso garantir que sim, pois como disse no início desse artigo, assim como as pessoas gastam mais com serviços e menos com os produtos, toda a cadeia varejista também está ingressando cada vez mais nesse universo onde não é mais necessário gastar com bens duráveis ou não duráveis e que trazem mais oportunidades e vantagens para o negócio.

*Andrea Rivetti – CEO da Arklok


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