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Empresas precisam redesenhar estratégias locais para manter a competitividade, diz estudo da A.T. Kearney

Foi-se o tempo em que bastava às empresas instalarem operações de marketing e produção nas geografias onde operam. É chegada a hora de se integrar localmente e repensar a eficiência das estratégias baseadas em ganho de escala.

São Paulo, 18 de setembro de 2018 – À medida que múltiplas frentes exercem crescente pressão sobre a globalização, a estratégia de negócios dominante até aqui, focada em economias de escala e em cadeias de suprimentos integradas globalmente vai se tornando inviável. Isso é o que aponta o novo relatório divulgado esta semana pela A.T. Kearney, uma das maiores consultorias de gestão de negócios do mundo, com mais de 90 anos de trajetória.

 

Intitulada “Competing in an Age of Multi-Localism”, a análise, conduzida pelo Conselho de Políticas Globais de Negócios da A.T. Kearney, sugere que as companhias devem focar esforços para se estabelecer localmente nos mercados em que possuem presença – seja apenas um ou mais de 200-, tornando-se empresas localmente integradas. Ainda segundo o relatório, as organizações precisam ir além de simplesmente descentralizar funções de produção e marketing. “Se quiserem competir com eficiência, elas precisam se integrar em cada mercado”, explica Carlos Higo, sócio da A.T. Kearney no Brasil. “Isso implica uma mudança importante tanto de mentalidade, quanto de operações”, completa. Ao invés de perseguir a globalização das operações e vendas, as companhias agora precisam se localizar, levando para distintos mercados ao redor do mundo suas funções de gestão, operações, cadeia de suprimentos, produção e marketing.

 

O estudo indica que as empresas devem dar preferência ao investimento em comunidades, indústrias e produtos locais. E isso se explica pelas populações cada vez maiores, pela preferência dos consumidores e pelos avanços tecnológicos. “Como resultado, a organização das cadeias de suprimentos e de produção, entre outras funções, terá de ser redesenhada como parte de um novo e descentralizado modelo de negócios com maior flexibilidade e agilidade”, afirma Higo.

 

“A ‘multilocalidade’ não é uma moda passageira”, assegura Paul A. Laudicina, fundador e chairman do Conselho de Políticas Globais de Negócios da A.T. Kearney e coautor do estudo. “Todas as companhias devem determinar meios de se integrarem localmente em um ambiente operacional transformado. Os executivos que ignorarem esse imperativo de transformação verão suas empresas cada vez menos competitivas no mercado.”

 

Mudanças de estratégia

O estudo aponta duas principais mudanças necessárias de estratégia. A primeira delas é redesenhar as operações globais com base nos principais mercados da empresa e suas cadeias de suprimentos. “Mudanças tecnológicas, especialmente em robótica e técnicas de fabricação, como a impressão 3D, levantam uma série de questionamentos necessários aos executivos à medida em que tomam decisões relacionadas aos processos de compras e suprimentos”, avalia Erik Peterson, diretor do Conselho de Políticas Globais de Negócios e coautor do estudo. “Os executivos precisam levar em conta a forma como essas tecnologias interagem com outros drivers de localização, incluindo políticas industriais e barreiras comerciais que visam proteger empregos locais e direitos sobre propriedades intelectuais.”

 

A segunda mudança na estratégia pressupõe desenvolver uma maior consciência sobre as condições locais, o que os autores do estudo chamam de “percepção sensorial”. Ao refinar essa capacidade, as empresas desenvolverão e moldarão os insights de negócios adaptados a mercado local onde estão inseridas. “Isso permitirá que as empresas se tornem cidadãs locais nas comunidades em que operam, o que é necessário para sustentar a lucratividade e o crescimento em uma era de multilocalidades”, observa Courtney Rickert McCaffrey, gerente de thought leadership do Conselho de Políticas Globais de Negócios e coautor do estudo.

 

Leia o estudo completo aqui.

 

Sobre a A.T. Kearney

A.T. Kearney é uma consultoria global líder em gestão de negócios, com 91 anos de operação e atuação em mais de 40 países. É uma empresa dirigida por seus sócios, comprometidos em ajudar os clientes e gerar impactos imediatos, aumentando as vantagens competitivas em seus desafios mais críticos.

O foco da consultoria é atuar como parceira estratégica dos clientes na obtenção de benefícios reais em projetos de curto e longo prazos. Os diferenciais da A.T. Kearney são ampla escala global, diversidade de recursos e excelência em todos os processos.

A A.T. Kearney possui uma cultura distinta que transcende as fronteiras organizacionais e geográficas. Não importa qual a localização ou posição, todos os consultores da A.T. Kearney são visionários, acessíveis e apaixonados por projetos inovadores.

 


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