Andrea Rivetti estava cursando a faculdade de direito quando percebeu que não tinha muita relação com o curso e as disciplinas aplicadas. Decidiu trancar o curso e seguir o sonho de ser empreendedora. Na época, ela não sabia como gerenciar uma empresa e nem como fazer um balanço financeiro, mas tinha muita vontade de aprender.
Ela resolveu conversar com o pai, que também é empreendedor, dono da empresa Arktec – empresa focada em guardar documentos – e que, por isso, tinha uma base de conhecimento e conselhos para passar para a filha. A partir desse “norte” que o pai lhe deu, conseguiu agendar algumas visitas em empresas que focavam em receitas recorrentes para entender como funcionava o mercado.
Sempre muito curiosa e estudiosa, ingressou em alguns cursos que achou que seriam interessantes e vantajosos para o desenvolvimento de sua carreira. Fez um curso no tradicional MIT, em Massachussetts (EUA), direito financeiro para empreendedores e participou de workshops para pequenos empreendedores em Harvard. Após pesquisar alguns mercados de atuação que tinha interesse, percebeu que o mercado de outsourcing de equipamentos de TI estava em ascendência, principalmente nos EUA e na Europa, e notou a possibilidade de um business com baixa inadimplência, pois é um serviço essencial para qualquer empresa – contar com equipamentos de TI. Além disso, identificou um problema recorrente nas empresas, pois elas precisam financiar seus equipamentos de TI, tem dificuldade na manutenção dos produtos e não costumam acompanhar os avanços tecnológicos com tanta rapidez.
Foi assim que nasceu a Arklok – empresa que está há 13 anos no mercado e que loca equipamentos de tecnologia como notebooks, desktops, impressoras, smartphones, entre outros itens, e que tem como objetivo reduzir custos da infraestrutura corporativa. Com mais de 200 mil itens alocados e 900 clientes em carteira, a Arklok está presente em mais de 600 cidades em todo o território nacional e para o ano de 2022 a expectativa é de faturar R$ 200 milhões.