*por Mariano Sumrell
Smartphones são, além de telefones, são computadores como os desktops e servidores. Têm CPU, memória, sistema operacional e programas e, como qualquer computador, estão sujeitos às ameaças do cibercrime. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas utilizam smartphones em todo o mundo, segundo a empresa de pesquisa Strategy Analytics e esse número tende a crescer ainda mais: o Ministério das Comunicações estima que o Brasil chegue a marca de 130 milhões de smartphones até 2014.
A tendência de crescimento também atrai os mal intencionados, que focam os seus esforços no desenvolvimento de golpes que rendam bons lucros desde 2010, quando observamos o aumento do número de ataques à dispositivos móveis. O último Relatório de Ameaças da AVG indicou que o próximo alvo dessas ameaças é o acesso a serviços bancários pelo celular (mobile banking), que expande rapidamente e deve ser o principal canal de relacionamento entre correntistas e bancos até 2015 (de acordo com pesquisa da PricewaterhouseCoopers).
O ataque por meio do mobile banking acontece da mesma forma que nos PCs, com links maliciosos que chegam via e-mail ou SMS e infectam o aparelho com malwares que burlam a autenticação dos serviços bancários online e possibilitam o acesso às contas. Diante desse cenário a questão é como devemos nos precaver contra essas ameaças? Felizmente os riscos podem ser reduzidos se aplicarmos as mesmas técnicas que já utilizamos para nos proteger nos nossos desktops.
É interessante observarmos que a principal forma de contaminação dos dispositivos móveis é por meio de downloads iniciados pelos próprios usuários. Para isso os cibercriminosos usam técnicas de engenharia social, enviando mensagens por email, SMS e posts nas redes sociais que induzem o usuário a baixar malwares disfarçados de outros programas.
O risco de cair em uma dessas armadilhas aumenta ao acessar sua conta por meio do navegador, portanto, é importante dar preferência à realização de transações bancárias por meio de aplicativos disponibilizados pelos bancos, que são desenvolvidos de uma forma que dificulte a interceptação dos dados. Mas, antes de baixar o programa, verifique sua procedência! Aplicativos bancários falsos já estão disponíveis na rede e expõem os dados dos usuários, que podem ter suas contas roubas rapidamente.
Para usufruir das facilidades do mobile banking com segurança, é preciso tomar alguns cuidados:
1) Desconfie de todas as mensagens por SMS, e-mail e nas redes sociais que contenham links. Você nunca pode ter certeza de quem está realmente enviando a mensagem;
2) Só baixe aplicativos de sites idôneos;
3) Use um antivírus no seu celular também. Até a Apple Store e o Google Play Store já receberam malwares, então todo cuidado é necessário.
Coloque em prática essas ações, fique atento ao navegar na internet pelo celular e aproveite o tempo no trânsito ou na sala de espera do médico para pagar suas contas e resolver pendências bancárias usando seu dispositivo móvel.
*Mariano Sumrell é diretor de Marketing da AVG no Brasil
Sobre AVG Technologies
A AVG é uma das líderes globais em solução de segurança, protegendo mais de 120 milhões de usuários em 167 países das crescentes ameaças da web, como vírus, spam, golpes eletrônicos e de hackers na Internet. A AVG tem quase 20 anos de experiência em combater o cibercrime e possui um dos mais avançados laboratórios para detecção, apreensão e combate a ameaças na Internet. O seu software gratuito, que pode ser baixado na Internet, permite que usuários iniciantes tenham proteção básica e, com baixos custos, evoluam para maiores níveis de proteção e satisfação. A AVG possui cerca de seis mil revendas, distribuidores e parceiros em todos os lugares do mundo, incluindo Amazon.com, CNET, Cisco, Ingram Micro, Wal-Mart, e Yahoo! No Brasil, a Winco é a distribuidora exclusiva das soluções da fabricante.
No Brasil, a AVG é representada pela Winco, empresa de tecnologia com foco em soluções de segurança de informação e de conectividade TCP/IP, que desenvolve soluções de segurança e controle de acesso à Internet, tais como o Winconnection que está na versão 6 e o Winco DDNS.
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