Em painel do Irrigacana, realizado em Ribeirão Preto (SP), Germano Souza, consultor corporativo de tratos culturais da companhia, falou sobre inovação e tecnologia em irrigação e fertirrigação da cana-de-açúcar
São Paulo, agosto de 2024 – A BP Bunge Bioenergia, uma das líderes nacionais em açúcar, etanol e bioeletricidade, marcou presença no Seminário Brasileiro de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar (Irrigacana), em Ribeirão Preto (SP). O evento, realizado pelo Grupo de Irrigação e Fertirrigação em Cana-de-Açúcar (GIFC) nos dias 28 e 29 de agosto, reuniu representantes de unidades bioenergéticas, produtores rurais, pesquisadores e empresas fornecedoras do setor para discutir a gestão eficiente da água e da fertirrigação em canaviais, com foco no aumento da produtividade e longevidade.
Germano Souza, consultor técnico corporativo de tratos culturais da BP Bunge, participou do painel “Inovação e Tecnologia em Irrigação e Fertirrigação”, no qual destacou a importância da tecnologia e da inovação para a agricultura regenerativa e explicou que a companhia, desde sua criação em 2019, prioriza o desenvolvimento e a aplicação de soluções e práticas de gestão no campo, voltadas à qualidade e produtividade dos canaviais, em alinhamento com os compromissos de sustentabilidade da agenda ESG da empresa.
Referência na temática de agricultura regenerativa no setor sucroenergético, a BP Bunge desenvolveu, no início do negócio, um plano diretor focado em aumentar a produtividade por meio da padronização das operações em suas 11 unidades agroindustriais, localizadas em cinco estados. Nesse sentido, foram adotadas as melhores práticas de nutrição, qualidade do plantio e a expansão do uso dos subprodutos do processamento da cana-de-açúcar nas plantações, como a vinhaça, a cinza e a torta de filtro, que são fontes de nutrientes com alto teor de matéria orgânica.
Segundo o profissional, dos 300 mil hectares sob gestão da BP Bunge, 86% já utilizam vinhaça na fertirrigação ou de forma localizada, com a previsão de atingir quase 100% das lavouras até 2025. Esse processo aumenta a longevidade e a produtividade do canavial, além de proteger a qualidade do solo. “O aproveitamento deste material orgânico tem colaborado, ainda, para a diminuição do uso de fertilizantes minerais, uma vez que a vinhaça é um subproduto rico em potássio (que também fornece parte do nitrogênio), que retorna ao campo como nutriente para a cana-de-açúcar”, explica Souza.
Em três anos, a BP Bunge já investiu mais de R$ 300 milhões em iniciativas relacionadas à agricultura regenerativa nos canaviais, com perspectivas de evolução para os próximos anos. Com isso, a companhia tem contabilizado inúmeros ganhos, como redução nas emissões de carbono, menor dependência de importação de insumos agrícolas, além do aumento de produtividade, que deve avançar 20% até 2025.