Nas últimas semanas tenho lido diversas reportagens sobre o scanner de impressão digital do novo iPhone 5S, desenvolvido pela Apple. Muitas das matérias tratavam de preocupações quanto à segurança do armazenamento da identidade dos usuários e a possibilidade de invadirem este dispositivo de autenticação. Aumentando os temores, pesquisadores independentes da área de segurança verificaram que um grupo alemão chamado Chaos Computer Club conseguiu desbloquear um iPhone 5S utilizando uma digital impressa em látex.
Bom, no próximo filme do James Bond pode ser que o vilão queira roubar o iPhone 5S do personagem principal para poder, a partir do dispositivo, dominar o mundo. O malvado certamente terá um time de experts que gravarão as digitais de Bond e produzirão uma falsa mão para desbloquear seu iPhone.
Este é um risco real? Creio que os rumores sobre hackear o coletor de digitais tenham ganhado força por não considerarem as estatísticas que mostram que as 90% das pessoas não têm usado senha para bloquearem seus smartphones. Acrescentar um método de autenticação para desbloqueio do telefone, usado sozinho ou em conjunto com outros métodos, é positivo para o consumidor. Se mais pessoas decidirem bloquear seus dispositivos, mais usuários estarão protegidos, a não ser que haja pessoas do “lado negro” tentando roubar suas digitais.
Claro que temos de estar atentos às empresas que coletam e armazenam nossos dados e sobre as políticas de privacidade dessas corporações. Mas, no caso da nova tecnologia do iPhone, encorajar as pessoas a protegerem seus dispositivos móveis, que guardam tantas informações sobre suas vidas, é uma situação ganha-ganha.
Estou prestes a receber meu iPhone 5S e utilizarei o bloqueio por meio da impressão digital, além do número do pin.
*Tony Anscombe, evangelista de segurança da AVG
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