Dados apresentados durante o Conexão Sienge foram levantados por estudo realizado pela Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a CBIC
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São Paulo, outubro de 2020 – Com o tema marketing e vendas no mercado imobiliário, a segunda edição do Conexão Sienge, evento realizado pelo Sienge entre os dias 19 e 22 de outubro, traz, dentre tantos conteúdos de qualidade para o setor, uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que aponta crescimento da intenção de compra de imóveis por parte dos consumidores para patamares pré-pandemia no mercado imobiliário.
“A retomada da intenção de compra reflete o bom momento do setor da construção, que certamente é um dos pilares para a retomada da atividade econômica no país”, diz Fabrício Schveitzer, Diretor de Operações do Sienge.
O estudo foi apresentado por Fábio Tadeu Araújo, economista e sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, nesta segunda-feira, 19/10, em sua palestra sobre o mercado e comportamento do consumidor, durante o Conexão Sienge. De acordo com a pesquisa qualitativa, realizada em agosto de 2020, 40% dos 689 entrevistados manifestaram vontade de adquirir apartamentos ou casas novas nos próximos dois anos, sendo que 32,5% deles já estão no mercado à caça de oportunidades.
O avanço maior se deu entre o público com renda entre R$ 7.875,01 a R$ 13.492: 38% antes da pandemia, 40% em agosto. Já entre regiões, a única do país que registrou aumento na intenção, entre o momento anterior à chegada do Sars-Cov-2 ao Brasil até agosto (mês da realização da pesquisa), foi o Nordeste, com 41% em março, e 46% cinco meses depois.
No entanto, o desejo de compra vem junto com novas exigências por parte dos consumidores, já que 15% dos entrevistados apontaram que o isolamento interferiu no estilo de imóvel desejado. Por exemplo, 19% respondeu que não compraria um imóvel sem varanda. Na faixa de renda acima de R$ 13.492,01, 40% das pessoas disseram que a fase passada em casa alterou os desejos imobiliários.
Schveitzer acredita que a mudança na forma como as pessoas interagem com seus imóveis causada pelo isolamento social alterou também as demandas e expectativas com relação aos imóveis, fazendo com que busquem por espaços com mais áreas abertas e mais conforto. “É um indicativo que precisa ser considerado na concepção de novos produtos imobiliários”, alerta.
A afirmação é endossada por outro estudo apresentado por Araújo sobre o relacionamento das pessoas com as próprias residências durante a quarentena. De acordo com os dados, os moradores de casas com quintal sofreram menos com o isolamento social. Por isso, áreas livres ganharam importância. Já quem vive em apartamentos com varandas pequenas, ou até sem este espaço, ficou fatigado mais rapidamente do que quem podia usar a área aberta do imóvel.
Esta segunda pesquisa qualitativa, realizada em setembro deste ano, englobou 120 moradores das capitais São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Recife, Goiânia, Brasília, Porto Alegre e João Pessoa, a fim de entender o que mudou na relação das pessoas com imóveis durante o período de isolamento social no Brasil. “O crescimento se deve ao fato de que as pessoas, obrigadas a ficarem reclusas em casa, começaram a ver a necessidade de mudança de imóvel. Mesmo quem não tinha essa ideia antes percebeu que era o momento para, pelo menos, iniciar a procura”, explica Araújo.
Além destes assuntos, o Conexão Sienge abordará, nos próximos dias, discussões sobre captação e qualificação de leads, planejamento de lançamentos imobiliários e receitas que podem ser geradas com o pós-venda. As inscrições para as demais palestras, ainda podem ser feitas pelo site.
Serviço:
2º Conexão Sienge – Marketing e Vendas no Mercado Imobiliário – Tudo o que você precisa para gerar novos negócios
Data: de 19 a 22 de outubro
Horário: 17 horas
Inscrições: https://bit.ly/3lx5UHf