Como se sabe, uma das funções do RP é desenvolver estratégias que ajudem as marcas a se aproximar e manter uma boa relação com seus stakeholders, com vistas ao fortalecimento da reputação.
Comunicação Assertiva e Inspiradora
Para atingir tais objetivos, promover uma comunicação assertiva e inspiradora, que retrate fielmente os valores e o “espírito” da empresa, é fundamental, já que isso colabora para criar uma conexão genuína e relevante com os públicos de interesse.
E essa conexão, que até algum tempo atrás se buscava alcançar por meio apenas de conteúdo postado nos canais corporativos formais, como o site da empresa e seus perfis nas redes sociais, vai um pouco mais além no cenário atual, que tem exigido dos executivos das grandes corporações um papel cada vez mais atuante no que se refere ao posicionamento institucional frente a diferentes temas que impactam os negócios e a sociedade.
O Trust Barometer 2022, estudo realizado com 36 mil pessoas em 28 países, incluindo o Brasil, reforça essa tendência e mostra que para 64% dos entrevistados a confiança nas empresas é crescente, e, com isso, os interlocutores esperam que os CEOs se posicionem em relação a políticas públicas, incluindo questões como emprego, desigualdade salarial, aquecimento global, entre outras.
É nesse ponto que a expertise de um ghost writer para apurar e produzir conteúdo relevantes sobre os mais variados assuntos pode contribuir de forma significativa nas estratégias reputacionais de uma marca, ajudando os empresários na construção dessas narrativas pessoais que acabam tendo um impacto positivo não apenas para si, mas também para a imagem de suas organizações, humanizando-as e trazendo-as para perto dos stakeholders.
Pessoas se relacionam com Pessoas
Essa questão da humanização do conteúdo, inclusive, precisa ser pauta da estratégia adotada pelo profissional de ghost writing, para que ele possa entender como e sobre o que o CEO fala, além do tom de voz a ser usado nos conteúdos produzidos em seu nome.
“O mais importante é estudar o executivo e compreender sua personalidade, interesses e hábitos linguísticos. É preciso entender em profundidade como e sobre o que o líder fala, para que o material produzido seja autêntico”, explica Kalil Blanco Spiandorim, gerente de estratégias digitais no Grupo Trama Reputale, que desenvolve projetos dessa natureza.
Uma estratégia bem desenhada ajuda os porta-vozes no posicionamento de temas delicados exigidos pela sociedade e o tira do patamar de neutralidade para o de credibilidade, mesmo tocando em questões mais sensíveis.
“Para facilitar o processo de produção de conteúdo e orientar a equipe envolvida, uma boa prática é compor o manual de voz do executivo, material que traz seus arquétipos de personalidade, identidade e audiências mais estratégicas”, explica Kalil.
Diante disso, se faz necessário investir em estratégias por meio das quais as organizações deem vida à persona corporativa.
E uma das melhores formas de fazer isso é justamente por meio de seus executivos, que devem ter uma postura pública alinhada aos valores e às práticas da organização e reverberar isso em todos os espaços onde eles estejam presentes como representantes da marca.
Não apenas eventos, reuniões e palestras, mas também em sua presença na mídia, com artigos assinados em seu nome, por exemplo, além do conteúdo postado em seus perfis nas redes sociais, meios nos quais o apoio de um ghost writer pode ser de grande valia.
“Nem sempre a liderança da organização possui familiaridade com a estrutura e boas práticas para a produção de conteúdo, seja para produtos editoriais ou mesmo posts para mídias sociais. Adotar estratégia e práticas de ghost writing, envolvendo um profissional experiente e habilitado, tem como objetivo suprir essa necessidade da liderança, conferindo boa estrutura, argumentação e fluidez ao conteúdo, sempre em alinhamento pleno com o perfil e tom de voz do executivo”, conclui Kalil.
Saiba mais com a Gente 😉
E aí, a sua empresa já realiza um trabalho como este?
Lembre-se que quem não é visto não é lembrado e, melhor do que ser lembrado, é o legado que se deixa.
Como isso, concluo para encerrar uma reflexão: você e/ou sua empresa tem se comunicado de uma forma eficiente e alinhada com este cenário aqui mostrado?
Se tiver alguma insegurança nesse sentido, venha falar com gente!