A conclusão é de uma pesquisa “Cinco Pilares de Riscos Empresariais 2022”, elaborada pela Deloitte. O levantamento, ouviu 130 empresas, no segundo semestre de 2021.
Na pesquisa foi possível identificar que diante de um contexto global, a função da gestão de riscos deve transformar-se para endereçar não apenas os aspectos financeiros e operacionais, mas privilegiar novos sistemas de impacto sobre os negócios, tais como mudanças climáticas e ESG.
O que é Gestão de Riscos?
A gestão de riscos é o processo pelo qual a empresa identifica e classifica todos os fatores que podem de alguma maneira se transformar em uma crise ou estimular outros fatores geradores de crises. Para a gestão de riscos, tais fatores representam um perigo ou uma ameaça para a segurança das pessoas, do ambiente e para a continuidade dos negócios.
“O mapeamento de todos os riscos inerentes da empresa é essencial na construção da Gestão de Crises. Nessa etapa temos uma dimensão correta da vulnerabilidade e fragilidade de cada área do negócio”, explica Flávio Schmidt, coordenador de Gestão de Riscos do Grupo Trama Reputale.
Primeiro passo: construir um Manual de Crise!
É essencial que as companhias tenham um plano ativo de Gestão de Riscos que colabore na prevenção e na gestão de crises. Por isso, o mapeamento dos riscos se faz essencial para a criação de um manual, além do treinamento e engajamento dos colaboradores que devem contribuir com olhar atento para situações sensíveis.
Nessa fase é essencial o envolvimento das lideranças do ponto de vista operacional e reputacional, já que um risco pode parar uma operação e trazer consequências em termos de imagem.
“Após o mapeamento com o envolvimento das lideranças, consolidamos a matriz com a indicação do grau de severidade dos riscos e com isso confeccionamos o manual de crise com indicações de condutas e posicionamentos para lidar com cada risco mapeado”, comenta Schmidt.
Segundo Passo: Conscientização e Constância na Gestão dos Riscos
A velocidade com que cenário corporativo global tem evoluído exige das corporações maior resiliência, uma vez que o processo de atualização do gerenciamento de crise é recorrente. Para isso, é necessária a conscientização dos colaboradores no apontamento das fragilidades das suas áreas à medida que novas ferramentas e oportunidades vão surgindo no mercado.
“É primordial que os gestores entendam a real função da Gestão de Risco. São eles que vão apontar os gargalos, sugerindo as fragilidades da empresa e o aprimoramento constante dos seus processos”, diz Ana Paula Teixeira, Gerente de Atendimento do Grupo Trama Reputale.
É necessário revisar e refinar as estratégias de crise em tempo real e as avaliar no pós-evento para agregar aprendizados.
“O olhar crítico de atualização e avaliação pós-crise produz a capacidade da empresa de se antecipar a futuros eventos, preparar e responder em tempo hábil, adaptar-se às mudanças e prosperar sem refletir maiores danos à operação ou reputação da sua marca”, finaliza Ana Paula.
Cinco pilares de riscos enfrentados pelas empresas
Lembram do estudo da Deloitte que mencionamos no início desse texto? Pois é, ele também mapeou os cinco pilares de riscos enfrentados pelas empresas e constatou que:
- 57% das organizações têm indicadores de riscos financeiros;
- 48% têm indicadores de riscos operacionais;
- 45% de riscos regulatórios;
- 44% de riscos estratégicos;
- e 41% de riscos cibernéticos.
Analisando esses indicadores podemos chegar à conclusão de que os riscos mais recentes, por lógica, estão sempre no fim da fila do aprimoramento de processos, razão pela qual se faz necessária a constância de um olhar criterioso sobre a Gestão de Riscos da sua companhia.
Grupo de Inteligência em Crises
O gerenciamento de riscos deve contar com o respaldo de um grupo estratégico, composto por uma equipe multidisciplinar, preparada para lidar com diferentes tipos de crises.
Aqui no Grupo Trama Reputale contamos com um grupo desses, o GESTIC. Disponível 24 horas por dia e sempre a postos, esse time está alinhado e pronto para lidar com os diferentes contextos de uma crise.
Internamente, aí na sua empresa, também é importante montar esse grupo – ou aproveitar a infraestrutura de um parceiro como nós, que já dispõe da equipe – para tornar o ambiente mais ágil e transparente, fazendo circular as informações corretas e pertinentes para a resolução do caso.
Vamos juntos fazer essa gestão?