De acordo com a pesquisa do Instituto Reuters em parceria com a Universidade de Oxford, o Brasil está no topo de ranking dos países que mais se preocupam com as notícias falsas. Nesse texto, saiba o que são, como surgem e – talvez o mais importante – como proteger a sua marca dessas armadilhas.
Atualmente muito se fala sobre Fake News – as notícias falsas que circulam pela internet, nos grupos de whatsapp e afins. E pudera, segundo o Reuters Digital News Report, estudo realizado pelo Instituto Reuters em parceria com a Universidade de Oxford, e publicado pelo site Poder 360º em junho desse ano, 84% dos brasileiros estão mais preocupados hoje com a disseminação de Fake News na internet do que já estiveram um dia, colocando o país na liderança desse ranking, que contou com 40 países.
A pesquisa, que analisou a confiança de usuários em relação ao consumo de notícias em diversos meios, incluindo o digital, concluiu também que o Brasil é o campeão quando o assunto é a utilização das redes sociais para manter-se informado: 30% dos respondentes disseram usar tais plataformas com essa finalidade.
O Instagram, por exemplo, que é conhecido por ser uma rede mais utilizada para a postagem e compartilhamento de fotos, é hoje um dos principais meios para consumo de informação:
- em 2014, 8% dos consultados usavam o aplicativo com essa finalidade;
- número que subiu para 11%, em 2020;
- pela primeira vez no país, redes sociais passaram a TV como meio preferido dos brasileiros de acessar notícias e informações – essa foi a resposta de 67% dos participantes.
As Marcas no Olho do Furação
Neste cenário, marcado por avanços tecnológicos que oferecem maior velocidade na circulação de informações e favorecem o surgimento contínuo de novos canais, fica ainda mais clara a importância de as marcas zelarem por uma comunicação ética e transparente, além de alinhada e assertiva, a fim de evitar que boatos manchem sua reputação ou atrapalhem o relacionamento com seus públicos.
Afinal, as fakes news nascem de casos mal contados ou propositalmente mentirosos, muitas vezes usando dados antigos ou fora de contexto, e quase sempre de maneira alarmante ou espalhafatosa, que é para chamar a atenção facilmente.
Para combater isso, a tática vai além de oferecer as informações corretas, é imprescindível viabilizar o acesso aos dados para que uma notícia recebida tenha sua veracidade facilmente verificada. As empresas devem sustentar estratégias de comunicação bem alinhadas e bastante conexas, de modo a não deixar lacunas que possam ser preenchidas por mentiras ou que possam gerar dúvidas na interpretação. Quanto mais fácil for para o usuário confirmar uma notícia, quanto mais confiança ele tiver na sua marca e na fonte de onde vem as informações, mais próximo ele estará de você e da verdade que você quer que ele saiba.
Ocupando Espaços com a Verdade
Alinhada ao comportamento do mundo moderno, a presença das marcas e empresas nas redes sociais é cada vez mais significativa e estratégica para os negócios. Porém, é preciso ter em mente que cada uma das plataformas precisa oferecer conteúdo condizente ao seu uso e de forma que possa ser facilmente comprovado, a fim de que não haja armadilhas – nem para os leitores, nem as empresas.
Sendo assim, espera-se que os executivos de grandes empresas mantenham atualizadas no Linkedin – rede social profissional – não apenas as informações relacionadas a sua carreira, mas também notícias que envolvem a empresa para qual trabalham.
No Facebook e Instagram das marcas, mais do que networking, deve haver as divulgações das ações da empresa em formato noticioso. Vale compartilhar as matérias publicadas pela imprensa, buscando com isso um ganho em termos de credibilidade.
Um trabalho desses, com seu time de marketing e digital 100% alinhado com sua Assessoria de Imprensa, é ganho na certa! Comunicação Integrada e 360º a serviço do combate às Fake News.
Linguagem e Periodicidade
Tão importante quanto o conteúdo é a linguagem utilizada e a atualização periódica. A mesma informação tem que estar inserida em cada uma das redes alinhada com sua respectiva proposta. Aqui uma explicação, bastante genérica, apenas para efeito de exemplificação:
- o Instagram é a rede das fotos e stories? Então, a divulgação de um produto nesse canal deve explorar isso da melhor maneira possível, apostando na boa qualidade visual, na comunicação em tempo real nas transmissões ao vivo, entre outros recursos.
- No Facebook cabe textão? Então vamos de imagem, com uma legenda um pouco mais detalhada, linguagem descontraída e links que levem para a informação mais completa
- O Linkedin é dos negócios? Nele vale compartilhar artigos, conteúdo mais coorporativo, adicionar as conquistas de espaço na mídia e as grandes ações da minha marca.
Tudo isso pensado de maneira estratégica, avaliada por um time de especialistas, consultores de comunicação, que vão traçar o melhor plano para aproveitar os canais digitais de modo a manter o bom relacionamento com o público, sempre atento ao compartilhamento de informações assertivas, transparentes e, acima de tudo, éticas.