Há diversos motivos para essa nova realidade: as diferentes visões de gerações, as mudanças repentinas no mercado e na vida pessoal, o surgimento de novos ambientes, a velocidade que as coisas acontecem e a sua volatilidade, fatores preponderantes para desorganizar as esferas sociais, culturais e econômicas da sociedade.
Qual o papel dos profissionais de comunicação nesse novo cenário? E qual a importância da ética como elemento-chave para a construção de uma sociedade mais transparente e íntegra? É possível pensarmos e sonharmos com uma sociedade mais justa?
É claro que para respondermos essas e outras perguntas poderíamos ficar horas e mais horas discutindo sobre isso, mas esse não é objetivo do texto. Queremos aqui, refletir sobre como nós, profissionais de comunicação, devemos pensar na ética e moral há todo momento.
O que ética e moral?
É muito comum que as pessoas pensem que ética e moral são sinônimos e isso pode causar algumas contradições.
De forma simples, podemos pensar na moral como os nossos valores, sejam aqueles passados de pais para filhos ou aqueles que vamos adquirindo com o passar da vida. Quando falamos em valores, podemos citar integridade, honestidade, responsabilidade, empatia, senso de justiça, respeito, entre tantos outros. Tudo isso são valores que carregamos e que constroem o nosso caráter e a forma que pensamos e vivemos.
E a ética? Nada mais é que a reflexão desses nossos valores, princípios e normas morais sobre as formas da vida, isto é, a ética aparece quando questionamos, a nós mesmos ou outros, sobre uma determinada ação ou pensamento.
Isso por si só já comprova a sua importância para a construção de uma sociedade mais justa, que vise o bem-estar social.
Qual a relação de ética com os profissionais de comunicação?
As discussões e reflexões sobre ética se tornam fundamentais para o rompimento de diversos paradigmas e hipóteses herdadas, e que precisam ser ultrapassadas.
Esse rompimento não deve acontecer apenas no ambiente social, ela deve estar presente também no ambiente organizacional. Hoje, toda e qualquer mudança acontece de dentro para fora. O que quero dizer com isso? Quero dizer que para mudarmos qualquer coisa, de um grupo de pessoas a uma organização, precisamos entender o contexto que estamos inseridos, e ir propondo mudanças pouco a pouco, comenta Leila Gasparindo, CEO do Grupo Trama Reputale.
Em qual contexto a empresa foi criada? Quais são os seus valores? Como ela contribui para o crescimento da comunidade? Qual o seu objetivo? O que a empresa faz para seus colaboradores? Todas essas perguntas, de uma forma ou outra, está ligada aos profissionais de comunicação.
Até porque, mesmo que a empresa não conte com um profissional “oficial” de comunicação, alguém dentro da empresa realizará esse papel, completa a executiva, parafraseando Roberto Porto Simões, um dos maiores RPs do Brasil.
E como nós podemos colaborar com uma sociedade mais justa?
Atuando de forma ética! Quando falamos sobre ética e refletimos sobre o assunto, entendemos que precisamos pensar e propor mudanças para buscar uma realidade mais íntegra, honesta e empática.
E isso pode ser em pequena escala, quando, por exemplo, selecionamos influenciadores para falar em nome da empresa, ou no momento de construir uma campanha de comunicação mais ampla, que envolve diferentes públicos, ações e estratégias.
A comunicação é, e sempre foi, a base de qualquer relacionamento e isso, por si só, já demonstra a sua importância para o bem-estar social e cabe a nós, profissionais de comunicação, estarmos cientes do nosso papel.
Bônus 😉 Cases para você se inspirar!
Aqui no Grupo Trama Reputale, essas discussões e reflexões sobre ética na comunicação fazem parte da nossa rotina, seja em um brainstorming ou na definição de uma estratégia ou ação.
Além disso, as equipes das agências sempre estão buscando alternativas mais éticas e socialmente responsáveis para os nossos clientes, como a Webserie “Taliberta”, que ajudou na conscientização sobre violência doméstica, ou o case da Ardagh: Desafio 2020, que tinha o objetivo de reforçar o valor Trabalho em Equipe junto aos times internos, exercitando o senso de cooperação.
Não importa a nossa posição e função, de assessor de imprensa a produtor de conteúdo, de comunicador interno a redes sociais, somos responsáveis por falarmos em nome da nossa empresa ou cliente e, consequentemente, responsáveis por mudanças e quebra de paradigmas em todos os contextos.