A Revista Impulso! , que sai agora em março, trará em “Expressão” uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher: a trajetória de quatro batalhadoras incansáveis que, num dado momento da vida, deixaram o ostracismo de lado para promover qualidade de vida a um exército de desconhecidos. São exemplos de cidadãs vitoriosas que ganharam as páginas dos jornais, tornando-se referência naquilo que melhor sabem fazer: projetos na área de responsabilidade social.

Uma delas cursou medicina. A outra fez pedagogia. Mais adiante, temos uma publicitária e também psicóloga. Por fim, uma professora. Embora em áreas distintas, cada uma, a seu modo, contribui enormemente para trazer à tona discussões que podem orientar o rumo desse país – emergente sim em sua macroeconomia, mas ainda ancorado quando o assunto é distribuição de renda e educação básica.

A experiência de entrevistar Marta Salomão (Adolfo Lutz), Dagmar Rivieri Garroux (a Tia Dag, fundadora da ONG Casa do Zezinho), Mara Gabrilli (vereadora paulistana) e Dorina Nowill (presidente da Fundação que leva o seu nome e apoio a milhares de cegos por todo o Brasil) mostrou-se fantástica ao possibilitar a união de discursos bastante aprofundados e quase uníssonos em torno de uma mesma causa.

Para finalizar, deixo uma sábia reflexão da vereadora Mara Gabrilli quando questionada sobre a avaliação das ações de responsabilidade social no Brasil: “Novamente vou bater na tecla da informação. Não adianta ser solidário mas não conhecer a causa. É simples: como você pode ajudar alguém se não sabe o que ela realmente precisa. Para mim a informação é a ferramenta mais inclusiva que pode existir. Se você for analisar os lugares que mais têm acessibilidade, vai perceber que são os locais que mais investem em educação, conhecimento. A solidariedade é importante. Mas para abrir o coração, primeiro é necessário abrir a mente”. Disse tudo!