Mais uma crise de imagem soma-se ao extenso histórico da Igreja. Além do caso de polêmico, no Brasil, da excomunhão da mãe e da equipe médica que realizou o aborto na garota de 9 anos estuprada pelo padrasto, a Igreja Católica enfrenta no exterior outra nefasta crise de imagem. Hoje foi divulgada uma carta intitulada “angustiada” na qual o Papa admite que o Vaticano comunicou-se mal e justifica a falha em não ter checado pela Internet os antecedentes das pessoas. A afirmação refere-se ao fato dele ter suspendido a excomunhão de bispos que afirmaram que o Holocausto matou apenas 300 mil judeus ao invés de 6 milhões como apontam historiadores de todo o mundo.
Esses são os primeiros reflexos de uma avalanche de muitas futuras crises que a Igreja, assim como outras instituições tradicionais, vai enfrentar por não modernizar sua visão e estratégias de comunicação e relações públicas. A Igreja hoje precisa aceitar a necessidade de adotar uma estratégia de gestão de imagem, que inclua monitoramento das redes sociais, treinamento de seus porta-vozes para o relacionamento com a imprensa e o relacionamento com as novas mídias. Vejam matéria na integra na Folha online.