Empresas e organizações direcionam suas atenções e estratégias para o mercado, seu vasto público externo, formado por diferentes perfis: imprensa, investidores, parceiros e principalmente, clientes.

Mas algumas se esquecem de uma questão: a comunicação interna está recebendo a devida atenção?

Se pensarmos que a comunicação empresarial é um conjunto de mensagens-chaves, impressões e imagens transmitidas pelos colaboradores, se estes não estiverem “orquestrados”, vestindo a camisa e transmitindo uma mensagem coerente sobre a empresa, será que as ações para o público externo terão eficácia?

O tema não é novo, mas ainda hoje nos deparamos com situações comuns e antigas: profissionais buscam informações fora, quando na verdade elas estão dentro da empresa, equipes buscam parceiros de fora quando a Instituição já conta com determinado tipo de parceria ou fornecedor há muitos anos.

Situações comuns, mas que influenciam diretamente a médio e longo prazo os resultados e a própria gestão da empresa.

Muitos recursos − humanos e tecnológicos −, podem ser melhor aproveitados por meio de uma eficiente comunicação interna.

Mas para isso, é preciso um árduo e “artesanal” trabalho de catequese, para doutrinar, em todas as oportunidades, os colaboradores em um propósito comum: o mesmo de uma orquestra, em que todos toquem em perfeita sintonia e ritmo, mesmo que melodias diferentes.