Em um momento turbulento pelo qual o Brasil está passando, executivos e lideranças dentro das organizações “quebram a cabeça” para descobrir como gerir equipes, motivando-as para o alcance de metas de negócios.
As empresas estão começando a entender que é preciso reconhecer o público interno como parceiro para que, juntos, possam alavancar os resultados e manter uma boa imagem e reputação mesmo em meio aos caos instalado.
Foi pensando em ajudar esses gestores na busca por soluções que nós, da Trama Comunicação, em parceria com a mhconsult, realizamos a 1ª edição do Premium Talks. O evento, realizado em 17 de maio, em nossa sede, contou com a participação de representantes de diversas organizações como Porto Seguro, Chevrolet Serviços Financeiros, Bradesco, Instituto Ethos, Universidade Metodista, Cultura Inglesa, entre outros. Nesse post, você verá um pouco mais sobre o tema e como foi a experiência para os participantes.
Gerir pessoas é algo complexo?
Sim. Mas não impossível. A gestão da complexidade está muito mais ligada à mudança de atitudes do que ao uso de novas ferramentas no ambiente organizacional e, por isso, a comunicação corporativa estratégica se faz essencial. Ela deve se mostrar capaz de apresentar e esclarecer junto às equipes quatro contextos (cenários) diferentes para os quais soluções e caminhos também distintos precisam ser pensados e construídos. Vamos a eles!
1 – Complexo
Quando lidamos com pessoas e fenômenos naturais não temos controle sobre nenhum deles e, assim, somos inseridos em um espaço de incertezas. A complexidade do cenário obrigará os gestores a criar ambientes e experimentos que permitam que novos padrões emerjam. A inovação aqui é o segredo para motivar as equipes a criar soluções assertivas e eficazes, viáveis sobretudo, fazendo com que elas se percebam como um autêntico time, remando na mesma direção.
2 – Complicado
Dentro de uma organização, existem vários problemas que, quando não solucionados, podem trazer muitos prejuízos. Os gestores sabem quais são problemas. Muitas vezes, as respostas para solucioná-los já estão dentro de suas próprias organizações. Mas, na hora de dar o pontapé inicial para resolvê-los e mapear a sua origem, eles acabam se perdendo. Para isso, a gestão da complexidade ensina a fazer uma análise de todo cenário por meio de grupos de discussão internos, capazes de rever processos e políticas da empresa e trazendo também alguns conceitos aplicáveis, até mesmo via benchmarking. Nesse cenário complicado, tem-se o pleno controle sobre os outputs, embora eles possam ser múltiplos. O essencial é escolher o caminho que levará a este ou aquele output.
3 – Simples
A adoção da simplicidade, no dia a dia, está intimamente ligada à percepção de uma comunicação clara e direta e ao uso de boas práticas para descomplicar processos e atitudes. E vale dizer: simplificar não significa necessariamente “super-simplificar”. É preciso deixar isso bem claro aos times de profissionais. É demonstrar capacidade de sintetização, porém com objetividade e clareza.
4 – Caos
Assim como em um contexto complexo, o ambiente de caos dá ao gestor incertezas, só que ainda maiores. E, em momentos assim, é preciso pensar e agir rapidamente. As decisões precisam ser imediatas para que a ordem seja prontamente re-estabelecida. Vale lembrar que a resposta precisa ser rápida, mesmo que não seja a mais adequada naquele instante.
Os participantes opinam
“O evento trouxe a possibilidade de enxergar o problema por meio de outra perspectiva ao colocar, no mesmo ambiente, gestores de diversos ramos e com experiências diferentes. Com isso, nos fez encarar a crise como uma oportunidade”, Renato Hirata, sócio-diretor Hirata Consultores
“A nossa companhia já adota a gestão de simplicidade. Tornou a estratégia da empresa mais simples, facilitando a compreensão de todos e tornando o complexo comum. O evento mostrou aos demais gestores o quanto essa metodologia é eficaz”, Giovanna Delbin, supervisora RH da Perfetti Van Melle
“Com o Premium Talks foi possível encarar de outro modo a complexidade, no momento de crise. É algo que pode ser aplicado na prática rapidamente, não com ações complexas, mas com a descentralização nas organizações e com a reiterada fala da importância da comunicação com qualidade para mudança de comportamento”, Rogério Gentil Bellot, diretor Universidade Metodista de São Paulo
“Eu gostei muito do evento. O público é qualificado e o espaço adequado. Deu para trocar muitas ideias e as palestras trouxeram novidades que, certamente, utilizarei no meu dia a dia”
Satoshi Fukuura, CEO SISCOM
“A ideia de fazer um encontro com público heterogêneo promove nosso enriquecimento pessoal e profissional, porque buscamos novas alternativas e perspectivas para o dia a dia”, José Luiz Rodrigues Machado, gerente regional Bradesco
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