Advogada, Camila Taliberti atuou por anos no atendimento e suporte de mulheres vítimas de violência doméstica. Pensando em dar seguimento à iniciativa, o ICLT realizou a Série Taliberta de Violência de Doméstica.
O Instituto Camila e Luiz Taliberti (ICLT) foi criado em 2019, em homenagem aos irmãos que dão nome à iniciativa e foram vítimas fatais do rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019.
Prêmio Jatobá
Case Finalista 2020
Fundado por Helena Taliberti, mãe de Camila e Luiz, o instituto tem como objetivo perpetuar o legado dos dois filhos e atuar na defesa dos direitos humanos, no empoderamento de grupos vulneráveis e na proteção ao meio ambiente.
O nome da série é uma homenagem ao trocadilho criado pela própria Camila com o seu sobrenome e o movimento de libertação feminina que ela imprimia em seu trabalho, e o lançamento do projeto foi motivado pelos dados alarmantes do aumento dos índices de violência doméstica durante o isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Em maio/20, quando a série foi idealizada, já se observava um crescimento de 22,2% no número de feminicídios no Brasil nos meses de março e abril.
Conscientização
Conscientizar as mulheres sobre os sinais iniciais de relacionamentos abusivos;
Educação
Esclarecer e explicar mecanismos de suporte para as vítimas;
Rede de Proteção
Munir amigos e conhecidos de vítimas com informações sobre ajuda e, principalmente, acolhimento;
Combate às Fake News
Fornecer conteúdo confiável sobre todas as etapas do ciclo de violência.
ESTRATÉGIA
Influenciadores Digitais e Formadores de Opinião
A jornalista e apresentadora Mariana Kotscho foi a convidada para mediar todos os encontros, por conta do seu ativismo e poder de influência e engajamento. A profissional atua em causas de direitos humanos e em grupos de acolhimento de violência doméstica nas redes sociais. As convidadas, formadoras de opinião em suas áreas de atuação, foram selecionadas também por conta de sua influência, envolvimento e engajamento na causa.
Conteúdo em Série
Dividir o conteúdo em séries tornou possível abordar diferentes perspectivas da violência doméstica, com convidadas envolvidas na causa e formadoras de opinião. A curadoria teve ainda a preocupação com a diversidade para escolha de entrevistadas, no que diz respeito à sua representatividade no cenário.
Conteúdo Multiplataforma
Para aumentar a abrangência e a audiência, o conteúdo foi veiculado no Facebook e Youtube. O material também foi convertido para um programa de podcast, hospedado na plataforma Spotify. E, está em desenvolvimento, um e-book com os principais dados e informações úteis sobre cada um dos encontros realizados.
Ações Táticas
Relacionamento com a Imprensa
Divulgação de releases e informativos sobre as ações do Instituto e a agenda da websérie.
Envolvimento da Rede de Influenciadores e Formadores de Opinião
Envio de artes para que este público ampliasse o compartilhamento de conteúdo na rede.
Foco no Digital e nas Redes Sociais
Divulgação nas redes sociais do ICLT por meio de conteúdo orgânico:
19 posts – Facebook, Instagram e Twitter;
23 stories;
compartilhamentos em grupos do WhatsApp.
Divulgação em Comunidades Digitais:
Mapeamento, inserção e diálogo em 23 grupos do Facebook sobre violência doméstica.