Apesar de existir há mais de um século e de, em 1914, termos o registro da criação do primeiro Departamento de Relações Públicas no Brasil pela Companhia Paulista de Energia Elétrica (Light), poucas pessoas sabem o que realmente faz um profissional de RP.

Muitas são as definições. A oficial, da Associação Brasileira de Relações Públicas, por Teobaldo de Andrade, a de James E. Grunig, e tantas outras encontradas por aí.

A verdade é que a era digital e a revolução da linguagem mudaram paradigmas e fazem com que hoje as empresas sejam obrigadas a se comunicar, mais do que nunca, de maneira “antenada” ao perfil e às necessidades de seus públicos, conhecendo profundamente o universo deles. O profissional de RP é o responsável por exercer essa comunicação. Daí o seu reconhecimento crescente.

Já diz o velho ditado: “se você não falar por sua empresa, alguém vai falar por você”. Ou seja, se a empresa não tiver um canal de comunicação eficiente, com certeza, haverá um “blogueiro” ou um “twitteiro” falando sobre a organização.

Para ir além, recente artigo elaborado por Clemente Nóbrega na Revista Época Negócios reacende a discussão de que o trabalho de relações públicas é mais eficaz que o da propaganda, sobretudo quando trata-se de produzir informação verdadeira que ajuda na construção de uma imagem ou marca.

Segundo o articulista, há fundamento econômico para supormos que o primado da propaganda possa realmente estar em xeque. Claro que depende do produto, depende do mercado, depende, depende, depende… Tudo que tem interesse em business “depende”, mas, como tendência geral, faz sentido que propaganda esteja perdendo fôlego mesmo.